ADÃO RIBEIRO
Da Redação
No ano de 2018 o Teatro Municipal Doutor Altino Afonso Costa foi interditado por questão de segurança. Desde então, uma série de fatores vem adiando a reabertura. De questões burocráticas à empreiteira que teria descumprido o contrato, passando pela pandemia de Covid-19, lá se vão oito anos. Presidente da Fundação Cultural de Paranavaí, Rafael Torrente fala sobre o tema durante entrevista ao Diário do Noroeste. Ele prefere não estabelecer data, mas projeta o espaço reaberto no segundo semestre de 2026.
60,97% das obras de melhoria já estão concluídos. Em fevereiro deste, o município rescindiu o contrato e aplicou multa de R$ 37.124,08. A justificativa por parte da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) é que houve falta de planejamento da empresa com atrasos significativos e diversos serviços iniciados, mas não concluídos.
Diante da paralisação e do fato de que muitos itens da obra precisavam ser atualizados e outros acrescidos, o município optou por um novo projeto. Torrente acrescenta que o novo projeto deve contemplar estruturas como revitalização geral da praça, ampliação do ambiente para a equipe de trabalho da Fundação, estacionamento coberto para abrigar o veículo do MoviCEU (projeto de cultura itinerante que percorre vários bairros e distritos), entre outros.
Após concluído o projeto será feita a nova licitação. O presidente avalia que se não houver imprevistos, as obras podem ser retomadas ainda no primeiro trimestre de 2026, o que possibilitaria abrir o teatro de forma adequada no segundo semestre.
Relembrando – O Teatro Municipal Dr. Altino Afonso Costa foi interditado em fevereiro de 2018, por exigência do Corpo de Bombeiros, que identificou equipamentos de segurança inadequados.
Em 2019, a Prefeitura de Paranavaí assinou convênio com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas (Sedu), garantindo o repasse de R$ 700 mil para o município, com contrapartida de quase R$ 800 mil – recurso livre da Fundação Cultural.
Questões burocráticas e a chegada da pandemia de Covid-19 ao Brasil, logo no início de 2020, atrasaram e liberação efetiva do dinheiro, por isso, o contrato com a empresa responsável pela execução dos trabalhos só foi concretizado em 25 de novembro de 2022. A obra deveria ter sido entregue no final de 2023, mas os prazos foram descumpridos, o que levou ao rompimento do contrato.


































