A programação do 60º Festival de Música e Poesia de Paranavaí (Femup) ganha um momento especial no sábado (15), às 14h30. O público poderá participar de uma tarde de autógrafos na Praça dos Pioneiros, marcada pelo lançamento coletivo de livros, reunindo oito escritores que vão apresentar suas mais recentes obras.
Autores da cidade e convidados que vêm especialmente para o Festival unem-se para essa ação literária, promovendo encontros com leitores, diálogo artístico e intercâmbio cultural. Ao todo, serão apresentados nove livros que percorrem diferentes gêneros, temas e trajetórias.
Obras que serão apresentadas
O Silêncio de Kazuki, de André Kondo
Vencedor do Prêmio Jabuti 2025, o livro também recebeu o Prêmio João do Rio (UBE-RJ) e foi selecionado pelo ProAC/SP. A obra narra a relação entre pai e filho diante das cicatrizes da Segunda Guerra Mundial e das memórias fragmentadas da família Kondo, em uma jornada sensível sobre identidade, doença, afeto e reconciliação. (120 páginas – Telucazu Edições)
Tantum, de Giuseppe Caonetto
Publicado pela Doarte Edições, o livro reúne poemas escritos ao longo da última década. Em versos que nascem das dores, dos silêncios e das buscas existenciais, Caonetto cria uma poética de conexão consigo mesmo e com o mundo. Como descreve Gabriela no prefácio: “tantum é isto: um tanto de palavras. Um tanto de silêncio. Um tanto de amor. Um tanto de liberdade. E um tanto de vida — transformada em linguagem”.
Pra não dizer que não falei de outros verões, de Gisele Badenes
Segundo livro da roteirista e jornalista, a obra reúne 55 crônicas ambientadas no Rio de Janeiro, cidade que serve de cenário afetivo e narrativo para a autora. Com estilo que oscila entre o mordaz e o confessional, Gisele observa o cotidiano e provoca reflexões sobre valores, afetos e comportamentos sociais. (Editora Libertinagem)
Arrebol em mim, de Agnes Izumi Nagashima
Em sua estreia na poesia, Agnes apresenta uma coletânea marcada por sensibilidade, imagens profundas e atmosferas que evocam sonhos, memórias e delicadezas do cotidiano. Suas palavras transitam entre silêncios, paisagens e sentimentos que se desdobram em versos luminosos — como destaca Luci Collin. (96 páginas – Telucazu Edições)
A Casa e Minha Formação, de Felipe Figueira
A Casa, finalista do Prêmio Candango de Literatura 2025, é um romance instigante, que provoca inquietação e fascínio ao explorar limites humanos e a complexidade de habitar lugares — externos e internos. (136 páginas – Telucazu Edições)
Minha Formação narra a trajetória pessoal e acadêmica do autor, em um relato que vai do “prezinho” ao pós-doutorado. Em tom confessional, Felipe revisita sonhos, mudanças, escolhas e desafios que marcaram sua relação com o universo educacional, seu verdadeiro “habitat”. (96 páginas – Biografar)
Entre Linhas e Cordas, de Valéria Pisauro
Nesta obra, palavra e música caminham juntas. Valéria constrói uma poesia atravessada por musicalidade, metáforas e imagens sensoriais, aproximando som e verbo em uma escrita que vibra entre ritmos e sutilezas. (208 páginas – Telucazu Edições)
A Carne Perpétua, de Lilly Araújo e Viviane Ferreira Santiago
Lilly e Viviane apresentam uma poesia urgente e profundamente sensível sobre a experiência feminina, abordando dor, violência, coragem e resistência. Para Maria Fernanda Elias Maglio (escritora e vencedora dos prêmios Jabuti e Biblioteca Nacional), trata-se de um livro necessário e impactante: “[…] para que nenhuma Eva morra sozinha, para que nenhuma Eva morra extraviada, para que nenhuma Eva morra”. (120 páginas – Telucazu Edições)






























