De 1º a 8 de fevereiro acontece a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência. A data, instituída pela Lei nº 13.798/2019, tem o objetivo de promover uma série de ações de conscientização e discussão sobre o tema, fomentando a disseminação de informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência.
Em Paranavaí, a Secretaria Municipal de Saúde, através da coordenação do programa Saúde do Adolescente, vai promover uma palestra para profissionais que atuam com o público adolescente em Paranavaí, seja da área da Saúde, Educação, Assistência Social ou outros segmentos. O tema “Gravidez na adolescência: o papo é reto!”, será abordado pela médica psiquiatra Dra. Alessandra Diehl.
A palestra será realizada no Centro de Eventos Armando Trindade Fonseca, no dia 1º de fevereiro, às 14h30. A participação é gratuita, mas é necessário fazer a inscrição on-line até o dia 31 de janeiro, através do link: https://www.sympla.com.br/palestra-gravidez-na-adolescencia-o-papo-e-reto__1453736
Gravidez na adolescência – Os adolescentes – indivíduos com idades entre 10 e 20 anos incompletos – representam entre 20% e 30% da população mundial; estima-se que no Brasil essa proporção alcance 23%. Dentre os problemas de saúde nessa faixa etária, a gravidez se sobressai em quase todos os países e, em especial, nos países em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a gestação nesta fase é uma condição que eleva a prevalência de complicações para a mãe, para o feto e para o recém-nascido, além de agravar problemas socioeconômicos já existentes.
A taxa de gestação na adolescência no Brasil é alta, com 400 mil casos/ano. Quanto à faixa etária, os dados revelam que em 2014 nasceram 28.244 filhos de meninas entre 10 e 14 anos e 534.364 crianças de mães com idade entre 15 e 19 anos. Esses dados são significativos e requerem medidas urgentes.
Diversos fatores concorrem para a gestação na adolescência. No entanto, a desinformação sobre sexualidade e direitos sexuais e reprodutivos é o principal motivo. Questões emocionais, psicossociais e contextuais também contribuem, inclusive para a falta de acesso à proteção social e ao sistema de saúde, englobando o uso inadequado de contraceptivos. (com informações da Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Pediatria)