Segundo recente mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o estado do Paraná possui 452,4 megawatts (MW) de energia solar em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.
A potência instalada em telhados e pequenos terrenos no Paraná coloca o estado na sexta posição do ranking nacional da Absolar. Segundo a entidade, o território paranaense responde sozinho por 5,4% de todo o parque brasileiro de energia solar na modalidade.
O estado possui 39.911 conexões operacionais, espalhadas por 393 municípios, ou aproximadamente 98,5% dos 399 municípios da região. Atualmente, são cerca de 49.448 consumidores de energia elétrica, que já contam com redução na conta de luz, maior autonomia e segurança elétrica.
Desde 2012, a geração própria de energia solar já proporcionou ao Paraná a atração de mais de R$ 2,4 bilhões em investimentos, geração de mais de 13,5 mil empregos e a arrecadação de mais de R$ 568,2 milhões aos cofres públicos.
Para Liciany Ribeiro, coordenadora estadual da ABSOLAR no Paraná, o avanço da energia solar no País, via grandes usinas e pela geração própria em residências, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos, é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil e ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco da ocorrência de bandeiras vermelhas na conta de luz da população.
“O estado do Paraná é atualmente um importante centro de desenvolvimento da energia solar. A tecnologia fotovoltaica representa um enorme potencial de geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas”, comenta.
Para o presidente executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia, é mais barato para o governo incentivar a energia solar do que pedir para a população economizar energia. “As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos atualmente, duas das principais responsáveis pelo aumento tarifário sobre os consumidores”, aponta.