(44) 3421-4050 / (44) 99177-4050

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Compartilhe:

BEM-ESTAR

Queimaduras por alimentos no verão: muito além do limão

A combinação entre limão e sol é altamente perigosa para a pele, por ocasionar queimaduras no local de contato. Essa reação, chamada de fitofotodermatose, provoca uma inflamação e pode desenvolver não só manchas escuras, como também bolhas grandes semelhantes a queimaduras de segundo grau. A dermatologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Isis Veronez Minami, explica que a gravidade depende de três fatores: contato, tempo de exposição solar e sensibilidade individual.

A dica para evitar o quadro é simples e começa com o cuidado ao cozinhar, comer ou beber determinados alimentos. Apesar do limão ser o vilão mais conhecido, a médica lembra que há outros elementos que produzem a substância chamada furocumarina que causa esse tipo de queimadura quando há contato com a radiação ultravioleta. Exemplos: frutas cítricas, arruda, cenoura, aipo, salsinha, coentro, erva-doce, anis, funcho e figueira.

“Para todos esses alimentos, a indicação é sempre lavar bem as mãos, a boca e o rosto usando água e sabão. O filtro solar, apesar de não ser capaz de prevenir sozinho este tipo de queimaduras, é indispensável para atenuar o problema, caso ocorra, e para proteger a pele contra os raios ultravioletas”, conta Ísis.

Quando a prevenção não é feita, é preciso pensar em como tratar o problema.

Segundo a médica, as lesões geralmente surgem dentro de 24 horas e são percebidas por conta da vermelhidão que provocam e que pode evoluir para bolhas maiores, nos casos mais graves, deixando posteriormente o local com manchas escurecidas. “Ao perceber os primeiros sinais, é necessário não se expor mais ao sol, usar hidratante e filtro solar”, alerta.

Neste processo de cuidado, a avaliação de um dermatologista também deve ocorrer. O objetivo é identificar a necessidade de outros tratamentos específicos para o controle de inflamação e clareamento das manchas. “A inflamação com vermelhidão desaparece em poucos dias, mas depois dessa etapa surgem as manchas escurecidas que podem permanecer por mais tempo dependendo da atenção com a exposição solar posterior. Por isso, é sempre indicado procurar um especialista”, reforça a dermatologista do Hospital Edmundo Vasconcelos.

Compartilhe: