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Números colocam a saúde paranaense em destaque
Foto: Arquivo AEN
Números colocam a saúde paranaense em destaque Foto: Arquivo AEN

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Saúde pública paranaense é a mais bem avaliada do País

Para 47% dos paranaenses, a avaliação da área da saúde é positiva, enquanto que outros 35% consideram regular e apenas 13% avaliam como negativa

A saúde do Paraná é exemplo para outros estados brasileiros, de acordo com uma pesquisa realizada pela Genial/Quaest e divulgada na última semana. Para 47% dos paranaenses, a avaliação da área da saúde pública é positiva, enquanto que outros 35% consideram regular. Goiás (45%), Minas Gerais (35%), São Paulo (32%), Rio Grande do Sul (28%) e Rio de Janeiro (22%), os outros estados avaliados, aparecem atrás do Paraná nesse indicador de satisfação.

“Esse resultado é fruto de muito trabalho, de uma política consistente de investimentos, planejamento e respeito ao cidadão. O Paraná mostrou que é possível oferecer saúde pública de qualidade mesmo diante de tantos desafios nacionais”, destaca o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Uma das possíveis explicações para a boa avaliação da saúde pública do Estado está na estratégia de regionalização dos atendimentos, com a ampliação e construção de novas unidades médicas, além de contar com uma das redes de Atenção Primária mais estruturadas do Brasil.

No campo da atenção básica, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) tem reestruturado a APS com a ampliação da rede de atendimento em 372 dos 399 municípios paranaenses por meio da construção, ampliação ou reforma de 1,2 mil Unidades Básicas. O investimento supera os R$ 500 milhões.

Em agosto, o Governo do Estado inaugurou a primeira Unidade Mista de Saúde (UMS) em Maria Helena, na região Noroeste. Trata-se de um modelo inovador que reúne, em um mesmo espaço, serviços de atenção básica, como consultas e exames, e urgência e emergência, funcionando 24 horas por dia, sete dias por semana. Outras 20 unidades estão em diferentes estágios, que vão desde convênio e licitação até a construção das unidades.

A Sesa também tem investido na construção ou ampliação de maternidades. São 11 com obras em andamento em diferentes regiões do Estado, com investimento total de R$ 231 milhões. As unidades ficam em São José dos Pinhais, Rio Branco do Sul, Guaratuba, Cianorte, Loanda, Apucarana, São Mateus do Sul, Santo Antônio do Sudoeste, Ubiratã, Reserva e Bela Vista do Paraíso.

Há também outros quatro hospitais com atendimento materno-infantil com projetos tramitando, localizados em Marechal Cândido Rondon, Pinhão, Sengés e São João do Ivaí, para que as obras comecem em breve, com investimentos adicionais de R$ 28 milhões.

Números colocam a saúde paranaense em destaque
Foto: Geraldo Bubniak/Agência Estado

Medicamentos – Outra política pública na área da saúde promovida pelo Estado é o fornecimento de medicamentos de alto custo para idosos, medida que impacta 264 mil pessoas. Os remédios fornecidos são para doenças como osteoporose grave em mulheres pós-menopáusicas com alto risco de fraturas; alzheimer; e insuficiência cardíaca grave, a terceira condição crônica mais prevalente entre os idosos paranaenses.

Essa é uma das medidas que fizeram com que o Paraná fosse reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como referência mundial em políticas para idosos.

Ainda sobre o fornecimento de medicamentos, o Paraná beneficia mais de 32 mil pessoas com o programa Remédio em Casa, que realiza a entrega domiciliar de medicamentos para mais de 40 tipos de doenças. Em 2019, esse número era de apenas 3.653, o que representa um crescimento de 798% na cobertura do programa.

Cirurgias – O Governo do Estado também tem buscado ampliar o número de cirurgias eletivas por meio do Opera Paraná. São duas mil cirurgias realizadas por dia, o equivalente a 87,5 por hora. Isso tem feito com que o tempo de espera por um procedimento seja reduzido, oferecendo melhores condições de vida e bem-estar para os paranaenses que precisam de atendimentos mais complexos.

Esses investimentos são possíveis graças ao bom ambiente econômico do Estado, o que proporcionou um grande pacote anunciado pelo Estado em março deste ano, com um aporte de R$ 1,2 bilhão, o maior já realizado para a saúde. O objetivo é justamente regionalizar o atendimento, acabando com o turismo de ambulância, algo comum no passado, em que moradores de cidades do Interior precisavam se deslocar até Curitiba para buscar atendimento.

Pesquisa – A Quaest ouviu 12.150 pessoas em todo o Brasil entre os dias 13 e 17 de agosto. No Paraná, foram ouvidas 1.104 pessoas, com margem de erro de 3 pontos percentuais. O nível de confiabilidade das estimativas é de 95%.

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