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Vigilância epidemiológica da Sesa participa de projeto nacional que facilita diagnóstico de infecções em pessoas com HIV/aids
Foto: SESA
Vigilância epidemiológica da Sesa participa de projeto nacional que facilita diagnóstico de infecções em pessoas com HIV/aids Foto: SESA

SAÚDE

Equipe participa de projeto nacional para diagnóstico de infecções em casos de HIV/aids

Profissionais da Divisão de Doenças Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCIST) da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa-PR) participaram nesta segunda-feira (6) do Circuito Rápido da Aids Avançada. A iniciativa do Ministério da Saúde visa capacitar profissionais para o diagnóstico precoce de infecções oportunistas em pessoas que vivem com o vírus.

O foco da capacitação é aprimorar a abordagem para o diagnóstico infecções oportunistas que apresentam maior incidência em casos de doença avançada: tuberculose, toxoplasmose, infecções bacterianas e meningite criptocócica.

“Quem recebe diagnóstico de HIV ou interrompe o tratamento pode ficar mais vulnerável a outras doenças e ter complicações graves, que em alguns casos podem levar à morte. Esse cuidado permanente deve ser realizado pelas equipes de saúde e, por isso, iniciativas de aprimoramento são essenciais”, explicou a chefe da Divisão de Doenças Crônicas ISTs, Mara Franzolozo, da Secretaria de Estado da Saúde.

Vigilância epidemiológica da Sesa participa de projeto nacional que facilita diagnóstico de infecções em pessoas com HIV/aids
Foto: SESA

O Circuito Rápido pretende reduzir a mortalidade de pessoas que vivem com HIV/aids. Para isso, o protocolo busca acelerar a conduta clínica a partir da disponibilização de LF-LAM (teste diagnóstico de tuberculose), LF-CrAg (teste diagnóstico de criptococose), AU-histoplasmose (teste diagnóstico de histoplasmose) e CD4 rápido. Tais insumos não dependem de estrutura laboratorial e têm tempo médio de resultados de 20 a 30 minutos.

“As capacitações dos profissionais de saúde são uma estratégia importante para a redução de transmissão, identificação dessas doenças oportunistas e redução da morbimortalidade. O tratamento é multidisciplinar para um enfrentamento da aids”, disse a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti Lopes. “O cuidado com as pessoas que vivem com HIV/Aids é permanente para proporcionar melhor qualidade de vida a elas”, observou.

Em 2024, o Paraná registrou 988 casos de Aids. Neste ano, até o mês de setembro, foram 544 casos. Mais de 15 mil pessoas já perderam a vida em decorrência da doença, desde o surgimento do primeiro caso, em 1984. O vírus pode ser transmitido por via sexual, sanguínea e de mãe para filho (transmissão vertical).

O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net) também registrou o diagnóstico de 2.261 casos de HIV no ano passado e 396 casos até abril de 2025.

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