Com casos confirmados, os trabalhos de combate ao mosquito aedes aegypti estão sendo intensificados pelos agentes de combate a endemias da Vigilância Sanitária de Porto Rico. Os agentes têm percorrido residências, obras e terrenos baldios na busca ativa de focos do mosquito e eliminando qualquer recipiente que possa acumular água parada, ambiente propicio para a proliferação do mosquito.
“Pedimos para a população contribuir com o trabalho dos agentes de saúde, eliminando os focos de água parada e mantendo seus quintais limpos, só assim vamos vencer essa batalha contra a dengue”, destacou Andreia Crespilho, chefe do setor de Vigilância Sanitária e Combate a Endemias.
Nos últimos dias equipes do combate a endemias estiveram fazendo o trabalho de barreira sanitária em alguns pontos da cidade e no Distrito da Relíquia do Norte, onde foram constatados os casos de dengue na cidade. O trabalho consiste na aplicação de veneno contra o mosquito e eliminação de focos de água parada.
Lembrando que o veneno mata somente os mosquitos que já estão ativos, e não as larvas do mosquito da dengue, por isso a importância de eliminar qualquer recipiente que possa acumular água parada.
Com o período de chuvas e calor, o número de casos de dengue vem subindo em todo o Paraná, em Porto Rico um dos agravantes é o grande número de obras, onde diariamente são encontrados focos de água parada, em alguns casos também são encontrados pupas do mosquito, que também transmite zica vírus e Chikungunya. Essas doenças que podem levar a pessoa ao óbito ou causar sérios danos à saúde humana.
Outro problema são as piscinas e embarcações nas casas de veraneio, onde também são encontrados focos do mosquito, é importante que os donos das residências fiquem atentos com a limpeza das piscinas, barcos e lanchas.
“Estamos notificando os donos de obras e casas de veraneios onde encontramos água parada, pedimos mais uma vez para manterem os quintais, terrenos, obras e piscinas limpos, só assim vamos combater essa doença. Nos casos de reincidência estamos encaminhando para o Ministério Público, e também comunicando a Polícia Militar”, finalizou Andreia Crespilho.