Atualmente, os relacionamentos se encontram polarizados: ou viram dancinhas e pegadinhas no TikTok, para alavancar cada vez mais seguidores e curtidas, ou textões nas redes sociais, onde mais do que concretizar um momento romântico, espera-se muitos likes e comentários de terceiros.
E, então, aonde está o cavalheirismo desta nova geração? Abrir a porta do carro, enviar flores, fazer surpresas ou levar para jantar em um restaurante especial virou realmente piegas?
Caio Bittencourt, diretor de comunicação da plataforma MeuPatrocínio, arrisca a dizer que nos Relacionamentos Sugar estão os “últimos românticos”. Isso porque, segundo ele, quem nasceu nos anos 80 teve uma educação diferenciada.
“Ainda ouvíamos aquelas histórias dos nossos pais dizendo que não puderam se encontrar ou se desencontraram porque não tinha um orelhão para avisar. Ou seja, alguém levou ‘um bolo’, ou seria ‘um balão’? As relações evoluíram, os caminhos foram encurtados, viva a tecnologia que, de fato, tem ajudado muita gente a encontrar sua cara metade. Mas, e aí? O romantismo acompanhou a evolução tecnológica?”, instiga.
Podemos encontrar cavalheirismo em sites de namoro? De acordo com o estudo da Oxford Internet Institute, o número de usuários em sites de relacionamentos cresceu mundialmente 500% nos últimos dez anos.
E, com a pandemia, os números tenderam só a subir, tanto que o Brasil é o 2º maior nicho desse tipo de site, inclusive abrangendo o Relacionamento Sugar desde 2015, com o lançamento do MeuPatrocínio no País.
Hoje, com os termos “Sugar Daddy”, “Sugar Baby” e afins estão cada vez mais alinhados ao cotidiano dos brasileiros, seja pela inscrição em aplicativos, pela convivência com o estilo de relacionamento em produções de TV ou pela apropriação desse tipo de relacionamento na cultura do Brasil, para Caio é fácil entender o porquê de os Sugar Daddies serem uns dos poucos homens cavalheiros que ainda sobrevivem nesta Era Cibernética.