No módulo “Ciência da Felicidade”, da pós-graduação da FAE Business School, os participantes terão a oportunidade de entender a felicidade do ponto de vista da ciência, relacionando-a ao aspecto profissional e pessoal
A felicidade é uma utopia? Para a ciência, não. Existem diversos estudos científicos que apontam para o fato de que o ser humano tem, sim, cada vez mais dificuldades para entender o que é ser feliz, mas, ao mesmo tempo, a ciência indica qual seria o caminho para isso e ainda garante que a relação entre felicidade pessoal e profissional é grande.
Segundo o artigo The benefits of frequent positive affect: does happiness lead to success? (Lyubomirsky, S., King, L. & Diener, E.), quando o funcionário está feliz, torna-se cerca de 30% mais produtivo e três vezes mais criativo. Mas o professor da pós-graduação da FAE Centro Universitário, Luiz Gaziri, que ministra o módulo intitulado “A Ciência da Felicidade” na pós-graduação da instituição e é autor do livro de mesmo nome, acredita que muitas empresas ainda não entenderam isso. “Os empresários já estão começando a levar a sério que o funcionário precisa estar feliz para trazer bons resultados. No entanto, não compreenderam que isso só torna-se possível na medida em que se transforma todo o ambiente de trabalho”, analisa o professor.
Valorizar a meritocracia também é um erro das empresas, segundo avaliação do professor. Ele destaca que, ao repassar essa ideia ao funcionário, o empresário gera insegurança entre os colegas de trabalho, pois eles passam a encarar o amigo como um rival, um inimigo, e não como uma pessoa que pode ajudar. E isso, segundo Gaziri, é muito prejudicial para o ambiente corporativo, já que incentiva a competição, não a colaboração. Ou seja: não é necessário ir atrás das causas da infelicidade dos funcionários, mas, sim, das estratégias empresariais que precisam ser mudadas.
Outra ideia bastante clichê é relacionar a felicidade com a segurança financeira. “Sabemos que um dos maiores fatores estressantes na vida das pessoas é a insegurança relacionada ao dinheiro. Mas a felicidade não depende apenas disso”, ressalta o pesquisador.
Mas, afinal, como ser feliz? Existe algum segredo? Para o professor Gaziri, não há segredo nenhum, mas algumas atitudes que podem ser tomadas no dia a dia. Por exemplo, ter alegria em executar tarefas que exigem dos seus pontos fortes. “É igual musculação: é algo que preciso construir diariamente, nos pequenos momentos do meu dia a dia”, alerta. Outro artigo científico estudado pelo professor dá conta de que a felicidade é a causa do sucesso, e não o resultado. “Ou seja: quanto mais estamos felizes, mais sucesso temos. E para ter sucesso no futuro, preciso ter sucesso no presente”, observa.
No módulo “Ciência da Felicidade”, da pós-graduação da FAE Business School, os participantes terão a oportunidade de entender a felicidade do ponto de vista da ciência, relacionando-a aos aspectos profissional e pessoal. Irão refletir sobre como os dois vieses se conectam e como alguns mitos podem prejudicar o entendimento sobre o que é ser feliz. Os participantes também vão entender como ser feliz no dia a dia, com pequenas atitudes, seja na família, com os amigos ou mesmo no trabalho. Atividades em grupo serão feitas, transformando conhecimento em prática.