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Números das culturas paranaenses foram atualizados pelo Deral
Números das culturas paranaenses foram atualizados pelo Deral

NO CAMPO

Chuvas do início de novembro provocam adaptações na agricultura paranaense

Municípios como Paranavaí, Carlópolis, Alto Paraná, Guaratuba e Cerro Azul lideram a produção de frutas, com destaque para a laranja, o morango, a uva, a goiaba e a banana

Com um início do mês marcado por chuvas, granizo e ventos fortes em várias regiões do Paraná, principalmente no Centro-Oeste e Norte do Estado, a agricultura paranaense segue empenhada em superar os desafios e conseguir bons resultados na safra. Já há números disponíveis sobre os problemas enfrentados em lavouras de soja, milho e feijão, enquanto dados sobre outras culturas estão sendo analisados. Os dados estão no Boletim Conjuntural do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

Os temporais afetaram significativamente algumas lavouras de soja no Estado. Considerando que as condições consideradas médias haviam aumentado de 3% para 6%, o clima adverso fez com que surgisse 1% de lavouras de soja em condições ruins, o que significa 31 mil hectares prejudicados. Mas o levantamento do Deral mostra que 93% das áreas de plantio de soja ainda estão em boas condições, o que representa 4,3 milhões de hectares.

Nas áreas mais afetadas, o produtor precisará refazer a estratégia, seja acionando o seguro ou realizando o replantio. Neste último caso, um atraso no planejamento será inevitável, gerando a necessidade de ajustar a segunda safra e, possivelmente, optar por outra cultura.

O plantio de milho primeira safra apresenta evolução estável, com 99% da área já semeada, ultrapassando o desempenho dos 98% do mesmo período no ano passado.

Segundo o Deral, soja, milho e feijão ainda estão dentro do período ideal para a semeadura, permitindo o replantio, o que deve possibilitar a recuperação de parte das áreas afetadas.

Números das culturas paranaenses foram atualizados pelo Deral

Bovinos – O Deral tem observado ao longo dos anos que, após o ciclo de abate, o custo de reposição no Paraná vem subindo na média Brasil. Segundo o Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, de São Paulo, a relação de troca entre a arroba de boi gordo por bezerro aumentou 41% em comparação ao mesmo mês do ano passado. Isso significa que, em algumas praças, o produtor precisa vender quase 10 arrobas para adquirir um bezerro, chegando a atingir 13,6 arrobas, em outras.

Com a proximidade das festas de final de ano, é provável que os preços encerrem 2025 em patamares elevados para o preço da arroba de boi.

No atacado paranaense, as médias de outubro para o dianteiro e traseiro fecharam com pouca variação. Enquanto o dianteiro ficou 0,47% mais barato, o traseiro subiu 0,86%. No varejo, os principais cortes caíram de preço, com destaque para a carne moída que ficou quase 10% mais barata em comparação à média de setembro. Nos últimos 12 meses, porém, todos os cortes ficaram mais caros, variando entre 10% (coxão mole) e 21% (patinho sem osso).

Fruticultura – A fruticultura continua a se consolidar como uma atividade diversificada e rentável, presente em praticamente todo o Paraná: dos 399 municípios paranaenses, 392 têm cultivos comerciais, de acordo com o Deral.

Municípios como Paranavaí, Carlópolis, Alto Paraná, Guaratuba e Cerro Azul lideram a produção, com destaque para a laranja, o morango, a uva, a goiaba e a banana. Juntos, esses polos somam 15,7 mil hectares plantados, com uma colheita de 500,3 mil toneladas de frutas e Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 1 bilhão.

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