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AGRICULTURA

Dia de Campo da Fiman apresenta inovações da cadeia produtiva da mandioca

A manhã desta quarta-feira (26) marcou um dos momentos mais aguardados da Fiman 2025 – o Dia de Campo realizado na Fazenda Experimental do IDR-Paraná, em Paranavaí. Aproximadamente 200 produtores, estudantes, técnicos e visitantes de diferentes estados participaram das atividades, que apresentaram inovações e resultados de pesquisa voltados ao avanço da cadeia produtiva da mandioca.

Organizado em estações temáticas e conduzido por pesquisadores do IDR-Paraná e da Embrapa, o evento permitiu que o público acompanhasse demonstrações práticas e conhecesse, de perto, novas tecnologias e cultivares que estão sendo desenvolvidas para o setor.

Estação 1 – Melhoramento Genético

Na primeira estação, os pesquisadores Dr. Mário Takahashi e Dr. Wilmar Ferreira Lima, do IDR-Paraná, apresentaram novidades no melhoramento genético da mandioca. Entre os destaques, estão três novas variedades lançadas exclusivamente na Fiman – a IPR Clara, IPR Quartzo e IPR Topázio, desenvolvidas em Paranavaí, Umuarama e Londrina.

Segundo Takahashi, as novas cultivares se diferenciam por produtividade superior, resistência a doenças e melhor rendimento industrial — características especialmente voltadas para o setor de processamento.

Foto: Frederico Junglaus
Estação 2 – Fertilidade do Solo e Variedades da Embrapa

Na sequência, os participantes acompanharam a apresentação do pesquisador da Embrapa, Dr. Rudiney Ringenberg, e do pesquisador do IDR-Paraná, Dr. Luciano Grillo Gil.

Ringenberg destacou as principais variedades lançadas pela Embrapa para o Centro-Sul — BRS Ocalsul, BRS Boitatá e BRS CS01 — comentando sobre ciclo, resistência às doenças e adaptação ao sistema de plantio direto.

As cultivares demonstradas fazem parte das recomendações técnicas para ampliar a produtividade e a sustentabilidade em áreas de cultivo no Paraná e em outros estados.

Foto: Frederico Junglaus
Estação 3 – Plantio Direto de Mandioca

A terceira estação abordou uma das tecnologias mais discutidas atualmente no setor – o plantio direto da mandioca. O tema foi conduzido pelo pesquisador da Embrapa, Dr. Marco Antonio Sedrez Rangel, e pelo extensionista do IDR-Paraná, Rodrigo Liu.

Ele explicou o avanço da técnica, seus desafios e benefícios, enfatizando que o plantio direto contribui para reduzir custos, conservar o solo e permitir maior planejamento das operações. Também destacou que, para que o sistema seja efetivo, é fundamental que as áreas estejam adequadamente estruturadas — especialmente em regiões onde a mandioca sucede pastagens degradadas.

Foto: Frederico Junglaus
Demonstração prática e integração entre pesquisa e campo

Durante a demonstração prática, realizada entre 11h e 12h, os participantes puderam visualizar equipamentos, cultivos e práticas agronômicas discutidas nas estações. Foram mostrados aspectos técnicos do manejo, do desenvolvimento das variedades e do desempenho do plantio direto em condições reais.

Foto: Frederico Junglaus
Presidente da Fiman reforça o papel da inovação no setor

Na abertura da programação da manhã, o presidente da Fiman, Ivo Pierin Júnior, destacou a importância do evento como ponto de encontro entre produtores, estudantes, pesquisadores e a indústria.

Ele ressaltou que a união entre demanda do campo e resposta científica é essencial para fortalecer a mandiocultura nacional. “Aqui se desenvolvem muitas pesquisas e seis novas variedades estão sendo apresentadas. A FIMAN é feita para todos os produtores do Brasil. Temos um potencial enorme e precisamos explorar todas as oportunidades, da parte aérea ao processamento industrial. Inovação só acontece quando produtor, pesquisa e indústria trabalham juntos”, afirmou.

Pierin também lembrou da importância de tecnologias que já chegam ao mercado, como a plantadeira de oito linhas para mandioca — antes vista apenas em culturas como soja e milho.

Fortalecimento da cadeia produtiva

Com expressiva participação e grande troca de conhecimento, o Dia de Campo da FIMAN 2025 reforçou o papel estratégico da feira como um espaço de inovação, diálogo e capacitação.

Produtores de diversas regiões, estudantes de colégios agrícolas e profissionais do setor tiveram a oportunidade de conhecer práticas atualizadas e soluções que podem impactar diretamente a produtividade e a sustentabilidade da mandiocultura em todo o país.

Fonte: Básica Comunicações - Keila Metz

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