O Boletim da Dengue de Paranavaí mostra que desde o dia 1º de agosto de 2021 até esta quinta-feira, dia 5 de maio de 2022, o município notificou 1.354 casos suspeitos de dengue. Deste total, 361 casos foram confirmados, 969 descartados e 24 ainda estão suspeitos (aguardando resultado). Nenhuma morte por dengue foi confirmada no período.
Os números são contabilizados a partir do dia 1º de agosto de 2021, seguindo o ano epidemiológico estabelecido pela SESA -Secretaria de Estado da Saúde.
No Estado – Os números refletem, em alguma medida, o boletim semanal da dengue publicado nesta terça-feira (3) pela Secretaria de Estado da Saúde. NO Paraná foram mais quatro mortes em decorrência da doença, aumentando para nove o número total de óbitos no Paraná durante o período.
O informe registra ainda 109.574 casos notificados no Paraná. São 15.230 a mais na comparação com a semana passada. Além disso, são 37.048 confirmações de casos, um aumento de 23,45%.
Dos 374 municípios que registraram notificações de dengue (93,7% do Estado), 309 já confirmaram a doença (77,4%). De acordo com o relatório, 269 deles confirmaram casos autóctones no período, ou seja, a dengue foi contraída no município de residência dos pacientes.
Detalhes – A Sesa informa a morte de mais quatro pacientes. São três mulheres e um homem com idades entre 10 e 87 anos. Eles residiam em Catanduvas, Cascavel, de abrangência da 10ª Regional de Saúde e Ivatuba; e São Jorge do Ivaí, da 15ª RS. Os óbitos ocorreram entre 1º e 8 de abril de 2022.
Infestação predial – A Sesa publica ainda o 2º informe entomológico de 2022, referente ao período de 01/03/2022 a 29/04 /2022.
O informe apresenta os principais criadouros do Aedes aegypti no Estado. Estes dados são provenientes do levantamento entomológico realizado pelos municípios e informado à Secretaria. Criadouros como lixo (recipientes plásticos, garrafas, latas), sucatas em pátios e ferros-velhos, entulhos de construção, são os principais depósitos passíveis de remoção e representam 38,2% dos criadouros encontrados.
Também aponta que depósitos móveis como vasos e frascos com água, pratos, pingadeiras, recipientes de geladeiras, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais, materiais em depósito de construção (sanitários estocados, etc.) e objetos religiosos correspondem ao 2º grupo de maior relevância para o ciclo de vida do mosquito.
Outro depósito importante que corresponde a 16,5% dos criadouros são os locais de armazenamento de água, no solo, como as cisternas e caixas d’água.
Com ações simples de remoção, proteção, limpeza e destinação adequada de resíduos sólidos, é possível evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti.