O ano de 2025 tem sido desafiador para o empresariado brasileiro. O país ultrapassou a marca de 7,2 milhões de empresas inadimplentes, o que representa 31% dos negócios ativos no Brasil, de acordo com levantamento recente da Serasa Experian. O volume total das dívidas chega a R$ 169,8 bilhões, segundo o mesmo relatório.
Paralelamente, dados do Banco Central apontam que o crédito corporativo somou R$ 6,6 trilhões em abril deste ano, equivalente a 54,9% do PIB nacional, o maior patamar em cinco anos. O contraste entre a ampliação do crédito e o crescimento da inadimplência mostra que boa parte dos negócios brasileiros ainda recorre a empréstimos sem planejamento financeiro adequado.
De acordo com Reginaldo Stocco, CEO da vhsys, a adoção de ferramentas integradas de gestão financeira permite antecipar cenários de perigo e tomar decisões com base em dados reais, não em suposições, evitando riscos para o caixa. “O crédito não é o vilão, o problema é a falta de visibilidade sobre o fluxo de caixa. Quando o empresário não tem controle das contas a pagar e a receber, perde a capacidade de planejar, e o crédito que deveria ser ferramenta de crescimento acaba se tornando fonte de endividamento”, afirma.
O desafio se torna ainda maior entre micro e pequenas empresas, que representam mais de 95% dos CNPJs ativos no país, segundo o Sebrae. Muitos desses negócios operam com margens reduzidas e dependem de capital de giro para manter o funcionamento diário. Sem controle detalhado do caixa, acabam recorrendo a novas linhas de crédito para cobrir dívidas antigas, o que alimenta o ciclo de inadimplência.
Além disso, fatores como a manutenção de juros elevados, o aumento dos custos operacionais e a chegada da Reforma Tributária têm pressionado ainda mais o equilíbrio financeiro das empresas em 2025.
A saída passa pela gestão inteligente e pelo uso de tecnologia. Sistemas de gestão que integram vendas, estoque, financeiro e relatórios automáticos oferecem uma visão completa da operação, ajudando o empresário a identificar gargalos antes que se tornem dívidas.
Com a inadimplência em alta e o crédito cada vez mais caro, o momento é de reavaliação. A boa notícia é que a digitalização e o acesso a plataformas financeiras acessíveis têm ajudado empresários a ganhar fôlego e previsibilidade. “Gestão financeira é, hoje, a principal linha de defesa contra o endividamento. E quem entende isso não apenas sobrevive; também cresce de forma sustentável”, conclui o CEO.








