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Evitar conflitos torna a ceia um verdadeiro momento de comemoração
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SOCIAL

Como lidar com conflitos familiares no final do ano

Psicólogas explicam que é melhor conversar antecipadamente sobre os conflitos para evitar atritos

As festas de fim de ano representam, para muitas famílias, o reencontro e o encerramento de ciclos. No entanto, também podem trazer à tona desentendimentos acumulados ao longo do tempo. As psicólogas paulistas Franciane Bortoli e Kamilla Giacomassi orientam que a prevenção dos conflitos começa antes das comemorações. Resolver pendências emocionais e evitar expectativas irreais são medidas que ajudam a reduzir tensões.

Segundo Bortoli, é importante não esperar que os familiares mudem de comportamento. A proposta é agir de forma consciente e cuidar das próprias reações. Ela destaca que chegar à confraternização com problemas não resolvidos aumenta a probabilidade de discussões. O diálogo antecipado e a busca por entendimento podem evitar constrangimentos e preservar o clima de harmonia.

Giocomassi reforça que as divergências, quando ignoradas, tendem a se acumular e gerar atritos em momentos de convivência intensa. Para ela, conversar sobre o incômodo com respeito e empatia reduz o risco de explosões emocionais. Ambas as profissionais recomendam atenção aos temas abordados à mesa. Política, religião e outros assuntos polêmicos costumam provocar discordâncias e devem ser evitados.

Outra fonte comum de desentendimento é a sobrecarga nas tarefas. A divisão das responsabilidades – como preparo da comida, decoração e limpeza – deve ser combinada com antecedência. O equilíbrio nas funções impede que um único membro da família se sinta responsável por tudo. Giacomassi sugere ainda estabelecer um orçamento comum para as despesas, evitando constrangimentos financeiros e frustrações.

O consumo de bebidas alcoólicas é outro ponto de atenção. Bortoli recomenda moderação, já que o excesso pode levar a comentários impulsivos e reações desproporcionais. Em situações de início de conflito, o mais indicado é se afastar ou redirecionar o tema da conversa.

As psicólogas também orientam a valorizar o encontro, mesmo diante das diferenças e dos possíveis desconfortos naturais da convivência. Focar no propósito da celebração ajuda a reduzir tensões e promover maior compreensão. A prática de gratidão e o esforço por interagir com todos contribuem para transformar as reuniões de fim de ano em momentos mais equilibrados, acolhedores e respeitosos.

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