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Modalidade é uma das mais tradicionais entre os esportes olímpicos do Brasil
Foto: Divulgação CBV
Modalidade é uma das mais tradicionais entre os esportes olímpicos do Brasil Foto: Divulgação CBV

VÔLEI-PRAIA

Banco do Brasil encerra patrocínio histórico a atletas do vôlei de praia

DEMÉTRIO VECCHIOLI

DA UOL/FOLHAPRESS

O Banco do Brasil encerrou, sem alarde, um programa histórico de patrocínio a atletas de vôlei de praia. Antes, o banco já havia descontinuado o projeto ‘Embaixadores do Esporte’, que desde 2003 contratava ídolos do vôlei nacional como embaixadores da marca Banco do Brasil. São R$ 3,7 milhões a menos no esporte.

Os dois programas eram executados de forma complementar ao patrocínio do Banco do Brasil à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). Enquanto este acordo maior envolve propriedades sobre as seleções de vôlei e o circuito nacional de vôlei de praia, por exemplo, o patrocínio direto associava os atletas ao banco.

Os jogadores beneficiados pelo programa eram escolhidos com base nos resultados dos campeonatos. Em 2021, por exemplo, eram patrocinados sete atletas que representaram o Brasil nas Olimpíadas: Ágatha (R$ 322 mil por 12 meses), Duda (R$ 184 mil), Rebecca (R$ 245 mil), Ana Patrícia (R$ 245 mil), Evandro (R$ 274 mil), Álvaro Filho (R$ 190 mil) e Alison (R$ 354 mil). A exceção era Bruno Schmidt, que teve contrato até janeiro de 2021.

Nesta semana, o Banco do Brasil informou aos atletas que não vai dar continuidade ao programa. Mesmo assim, eles precisarão continuar exibindo a marca do banco em diversas ocasiões, por exemplo, quando viajam para competições com as despesas pagas pela CBV, por causa do acordo entre banco e confederação, que não os remunera diretamente. Essas obrigações restringem as propriedades que eles podem negociar com outras marcas, o que poderia compensar a perda de receita com o término do patrocínio do BB.

À reportagem, o Banco do Brasil disse que “avalia permanentemente seus patrocínios e busca diversificar sua atuação em marketing esportivo, de acordo com direcionamentos estratégicos da empresa, tais como o rejuvenescimento da base de clientes. Isso inclui a análise de novas modalidades e novos atletas que ajudem a marca BB a alcançar novos públicos, novas audiências, novos torcedores e fãs”, ressaltando que o patrocínio à confederação continua.

O banco já havia encerrado, também, o Embaixadores do Esporte. A última leva de contratos, que se encerrou em janeiro, remunerava dez ídolos do vôlei brasileiro: Fabi, Maurício Lima (R$ 169 mil cada, por 12 meses), André Heller, Fofão, Gustavo, Marcelo Negrão, Nalbert, Sandra Pires, Virna e Emanuel Rego (R$ 140 mil cada, por 12 meses). Marilson Gomes dos Santos (R$ 121 mil), do atletismo, também, era beneficiado.

De acordo com o banco, o projeto era “uma importante ferramenta nas ações de marketing de relacionamento com clientes e parceiros do BB”. Os atletas visitavam clientes do banco e participavam de ações sociais e oficinas de esporte para crianças, além de darem palestras e fazerem presença vip em empresas do BB e de parceiros.

Ao mesmo tempo em que reduz sua presença no vôlei, o Banco do Brasil aposta no surfe e no automobilismo. Em fevereiro, o banco comprou, por R$ 5,7 milhões, uma cota de patrocínio que envolve vários campeonatos de surfe, incluindo etapa da WSL e um circuito nacional de acesso. O BB também está patrocinando as campanhas dos irmãos Enzo e Pietro Fittipaldi na F2 e na F1, respectivamente. Além disso, fechou um contrato de R$ 1 milhão com Isaquias Queiroz, por 36 meses, e mantém, há anos, acordo com Robert Scheidt, da vela.

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