A campanha de atualização cadastral do rebanho paranaense completa um mês com 37,1% das propriedades já registradas. O período começou em 1º de maio e se estende até 30 de junho. Após essa data, o trânsito dos animais fora da propriedade ficará proibido, devido à impossibilidade de se retirar a Guia de Trânsito Animal (GTA), e o produtor poderá ser multado. Meta é recadastrar 100% dos rebanhos no Estado.
A atualização é fundamental para que a vigilância sanitária saiba onde estão os animais e como eles se movimentam no Estado, ajudando a garantir a manutenção do status internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação.
O Estado optou por não impor custo ao produtor com a colocação de brinco para identificar cada animal, exige que uma vez ao ano os produtores declarem seus rebanhos.
A atualização é obrigatória para todas as espécies de animais de produção existentes na propriedade (bovinos, búfalos, equinos, asininos, muares, suínos, ovinos, caprinos, aves, peixes e outros animais aquáticos, colmeias de abelhas e bicho-da-seda).
Os produtores podem fazer o procedimento de forma online pelo site da Adapar ou em uma das unidades locais da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, sindicatos rurais ou Escritório de Atendimento das prefeituras.
Segundo o balanço parcial (30 de maio), o único município com 100% de cadastro é São Manoel do Paraná, com 122 propriedades. Na sequência estão Iguatu, com 80,9%, Pontal do Paraná (78,3%) e Paraíso do Norte (76,6%), no Noroeste. Os três últimos são Sertaneja, com 10,4%, Almirante Tamandaré, com 6,4%, e Lapa, com apenas 3,5%.
Regionais – No caso das regionais, a dianteira está com Toledo, onde 47,7% das propriedades já estão com seus rebanhos cadastrados. É seguida de Paranavaí, com 44,4%. O menor percentual está na região de União da Vitória, com 24,4% de atualização, e Curitiba, com 25%.