DIEGO IWATA LIMA
DA UOL/FOLHAPRESS
Palmeiras e Atlético-GO, que terá casa cheia nesta quinta-feira (16), pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, é uma espécie de despedida temporária entre o time e a sua torcida no Allianz Parque. Os próximos quatro jogos do clube, após enfrentar o clube goianiense, serão fora de casa.
A causa não são os novamente rotineiros shows na casa alviverde. Trata-se de um curioso conflito de tabelas de três campeonatos diferentes: Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro e Libertadores.
O time terá o São Paulo no Morumbi duas vezes e em sequência: 20 de junho, pelo Brasileiro, e dia 23, pela Copa do Brasil. No domingo (26), visita o Avaí, pelo Brasileiro. E, no dia 29, encara o Cerro Porteño, em Assunção (Paraguai), pela ida das oitavas da Libertadores.
A verdade, contudo, é que o desalojamento, especificamente, não preocupa muito o time alviverde, que tem rendimento alto na temporada, tanto em casa quanto fora. Em se tratando de Campeonato Brasileiro, aliás, o Palmeiras tem produtividade melhor como visitante.
A conquista dos 22 pontos que o time tem no Brasileiro, que o fazem líder do torneio, se divide meio a meio entre as partidas como anfitrião e visitante.
Em casa, o Palmeiras tem seis jogos, três vitórias, dois empates e uma derrota. Isso o leva a 61,1% de aproveitamento, com sete pontos desperdiçados dos 18 possíveis. É o terceiro colocado nesta subdivisão.
Já fora de seus domínios, foram cinco jogos, três vitórias e dois empates, uma campanha invicta com 73,3% de pontos conquistados e o primeiro lugar no quesito.
No cômputo geral da temporada, o desempenho em casa prevalece, com 88,3% de aproveitamento: 20 jogos, 17 vitórias, dois empates e uma derrota. O saldo de gols mostra espantosos 38 positivos, com 47 gols pró e apenas nove contra.
Mas a campanha como visitante está longe de ser considerada ruim. O índice de aproveitamento de pontos é de 70,5%. Em 17 jogos, são dez vitórias, seis empates e uma derrota. O saldo de gols é de 21, com 31 marcados e dez sofridos.