O final trágico de Cida, em Ambição que Mata, poderia ser a história de muitos professores. O Brasil já foi apontado como o país com o maior número de casos de agressões contra estes profissionais. A ficção do premiado e pós-doutor em romance policial, Joaquim Rubens Fontes, tem justamente este propósito: discutir os problemas da vida e da violência nas grandes cidades.
Na história, a misteriosa morte da professora universitária impactou todo o Rio de Janeiro. Atingida por um tiro na nuca, Maria Aparecida foi encontrada dentro do próprio carro. Em meio a uma busca policial repleta de falhas, um ex-repórter decide investigar o assassinato por conta própria para que a filha da protagonista não fique desamparada.
O drama se desenvolve com a luta da mãe de Cida, dona Teresa, para assumir a guarda da neta. Principal suspeito do crime, Alcindo quer ficar com a filha interessado na herança deixada pela ex-mulher, que já era explorada financeiramente por ele. No meio do imbróglio, velhos amigos e antigos amantes de Cida aparecem como suspeitos.
Temos a ficha de todos os assaltantes que agem nesta área, principalmente moradores da Rocinha, do Cantagalo, do Pavão e Pavãozinho e do Santa Marta. A equipe do investigador Edgar está fazendo uma caçada naqueles morros e, não temos dúvida, já nas próximas horas os resultados deverão começar a aparecer. (Ambição que Mata, p. 24)
As expectativas do delegado Gomes Filho, porém, não se confirmam. Sem pistas para seguir, a polícia estava prestes a encerrar as investigações. O caso, então, atrai os olhares de Da Mata, um misto de jornalista, professor e investigador. Contratado por parentes e amigos de dona Teresa, ele toma frente da investigação para descobrir quem é o assassino.
Ambição que Mata apresenta a construção exata do modelo de romance policial preferido do leitor brasileiro, da contextualização do crime ao desfecho. Inspirado em autores como Edgar Allan Poe, o pai do gênero, Joaquim Rubens Fontes segue a fórmula de sucesso baseado nas pesquisas efetuadas para sua tese de pós-doutorado em romance policial, na UERJ.
Ex-professor, jornalista e contista, o romancista é autor de 18 livros, entre os quais “Nas Cordas do Violão”, vencedor do concurso Letras Brasileiras, em 2015, e “A joia desaparecida: romance policial”, vencedor do Prêmio da União Brasileira de Escritores, no mesmo ano.
Ficha Técnica:
Título: Ambição que Mata
Autor: Joaquim Rubens Fontes
ISBN: 979-8671170801
Páginas: 236
Formato: 23×16
Preço: R$ 45
Link de venda: Amazon
Sinopse: Cida é uma professora, que se envolve amorosamente com traficantes perigosos e implacáveis. Quando ela é brutalmente assassinada, Da Mata, um ex-repórter com gosto pela investigação decide ajudar um amigo advogado, na defesa dos espólios da professora, para que sua única filha não fique desamparada. Sem testemunhas, provas ou pistas, e sem contar com a polícia, que apenas assiste, eles terão que enfrentar uma terrível guerra contra o ex-marido, namorados e outros poderosos com interesses escusos pelos bens de Cida.
Sobre o autor: Natural de Minas Gerais, Joaquim Rubens Fontes, 83 anos, é jornalista, ex-professor, contista e romancista. É PhD em Romance Policial pela UERJ, mestre e doutor em Letras Vernáculas UFRJ e especialista em Filosofia Medieval pela Faculdade São Bento.
Entre os 18 títulos publicados estão “Nas Cordas do Violão”, vencedor do concurso Letras Brasileiras, em 2015, “O Universo da Ficção Policial”, com a tese de pós-doutorado em Ficção Policial, e “A joia desaparecida: romance policial”, vencedor do Prêmio da União Brasileira de Escritores, em 2015.
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Site: https://www.joaquimrubensfontes.com.br/