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SAÚDE

Vacinação contra a paralisia infantil ainda está abaixo de 50% em Paranavaí

REINALDO SILVA / reinaldo@diariodonoroeste.com.br

A Secretaria de Saúde estima que Paranavaí tenha 4.908 crianças menores de 5 anos e, portanto, aptas para serem vacinadas contra a poliomielite, também chamada de paralisia infantil. No entanto, apenas 2.200 foram imunizadas. Significa que a cobertura vacinal é de 44,8%.

Apesar do avanço em relação aos números de sexta-feira (26), quando o índice era de 34%, ainda há um grande caminho para ser percorrido até alcançar a meta de 95%.

No sábado (27), a Prefeitura de Paranavaí promoveu o “Dia D Municipal”, com um mutirão de multivacinação no Centro de Eventos. Então, 1.054 pessoas foram imunizadas, sendo aplicadas 1.728 doses de vacinas: 577 contra poliomielite, 350 contra Influenza, 340 contra Covid-19 e outras 461 doses de rotina.

Números da 14ª Regional de Saúde apontam Paranavaí como o município do Noroeste do Paraná com menor cobertura vacinal para a poliomielite. Também não conseguiram imunizar pelo menos a metade do público-alvo Amaporã (46,5%) e Terra Rica (49,9%). Nova Londrina alcançou 50%.

Em apenas quatro lugares a meta de 95% foi atingida ou superada: Porto Rico, São Pedro do Paraná, Guairaçá e Jardim Olinda. O restante ainda precisa ampliar a cobertura vacinal contra a paralisa infantil.

Chefe regional da Vigilância Epidemiológica, Samira Silva disse que é possível chegar aos números esperados e proteger as crianças contra a pólio. Basta intensificar as ações e continuar com as estratégias. Em alguns municípios, as equipes de vacinação estão indo até as escolas, fazem mutirões ou mantém contato com familiares para alertar sobre a necessidade da imunização.

A poliomielite é uma doença altamente transmissível. O contágio se dá por contato direto entre pessoas e através de alimentos e água contaminados por fezes de doentes ou portadores do vírus. Os sintomas podem ser facilmente confundidos com os de outras doenças: febre, inflamação na garganta, dor de cabeça, vômito, fadiga, rigidez muscular, fraqueza e sensibilidade. A maior consequência é a paralisia motora.

O Brasil recebeu o certificado de eliminação da pólio em 1994, resultado das insistentes e eficientes campanhas de vacinação. No entanto, até que a doença seja erradicada no mundo, existe o risco de ter casos importados e o vírus voltar a circular.

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