(44) 3421-4050 / (44) 99177-4050

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Compartilhe:

COPA-BRASIL

Ex-árbitros analisam polêmica sobre possível pênalti para o Corinthians na final

BRUNO MADRID
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O empate de 0 a 0 entre Corinthians e Flamengo, em jogo ocorrido na quarta-feira (12) em Itaquera e válido pela ida da final da Copa do Brasil, ficou marcado por uma polêmica de arbitragem.
Aos 36 minutos do 2° tempo, após um cruzamento de Mateus Vital, jogadores e torcedores do time mandante reclamaram de um possível pênalti por toque de mão do zagueiro Léo Pereira, da equipe carioca -ele marcava o atacante Yuri Alberto.
Imediatamente, o árbitro Bráulio da Silva Machado, que estava bem posicionado diante do lance, mandou a partida seguir.
Segundos depois, com a bola fora das quatro linhas após corte de Balbuena, o juiz manteve sua decisão após ouvir uma rápida mensagem de Rodrigo D’Alonso Ferreira, que atuou como VAR.
Responsável pelos comentários de arbitragem da TV Globo, Sálvio Spinola concordou com a decisão de Bráulio pelo fato de Léo Pereira fazer um “movimento natural” -mesmo tocando com o braço na bola.
Já Sandro Meira Ricci, que participou da transmissão do SporTV, classificou a jogada como pênalti e explicou que o braço em questão “não serve como referência” diante do posicionamento do flamenguista.
O UOL Esporte ouviu diferentes especialistas no mundo do apito em relação ao lance -e quase houve unanimidade sobre a decisão.
“Não foi pênalti. O Léo Pereira disputa a bola com o Yuri Alberto e a bola resvala na sua mão, que estava em gesto natural para a jogada. Acertou a arbitragem”, disse Carlos Eugênio Simon, ex-árbitro e hoje comentarista dos canais ESPN.
Guilherme Ceretta também concordou com a atitude e elogiou D’Alonso. “Eu também não daria. Em uma final, precisa ser muito pênalti. Fez muito bem o VAR [D’Alonso] em não querer aparecer. Isso, com certeza, faz parte dos novos tempos do [Wilson] Seneme no comando [da arbitragem da CBF].
“O Yuri Alberto faz o ‘corta luz’ para o Giuliano e o Léo Pereira foi surpreendido com a bola no braço. Ele estava abrindo o braço para mostrar que não empurraria o adversário”, prosseguiu Ceretta.
Outros dois ex-árbitros rechaçaram qualquer possibilidade de pênalti. “Para mim, não é pênalti, não. Em primeiro lugar, o jogador do Corinthians [Yuri Alberto] está na frente. O Léo Pereira não vê o jogador adversário e a bola bate em sua coxa. O fato de bater de leve ou não bater é o que menos importa. O que importa é que a bola bateu na coxa dele antes de pegar no braço. Para mim, lance normal”, disse Alfredo Loebeling.
José Aparecido de Oliveira, famoso árbitro dos anos 90, também considerou a ação natural. “Embora a bola tenha pegado no braço do jogador do Flamengo, devemos considerar que não houve uma ação de bloqueio, e sim uma mão acidental. Portanto, não há porque marcar a penalidade”, finalizou.
Ulisses Tavares, que ganhou destaque nos anos 80, discordou dos ex-companheiros. Para ele, Léo Pereira, mesmo sem intenção, cometeu a penalidade.
“O atleta do Flamengo está com o braço aberto e ganhando espaço, portanto, para mim foi pênalti, mesmo que ele não tenha tido a intenção de cometer o pênalti. Tenho visto pênaltis marcados com menos intensidade do que o que aconteceu neste lance”, falou.

Compartilhe: