Projetos de impacto social, voluntariado, redução da desigualdade e responsabilidade social estão entre as principais características do terceiro setor.
Composto por organizações privadas e sem fins lucrativos, o setor busca alcançar o bem-estar social, além de contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade ativa e que participe de ações e atividades do voluntariado.
Segundo a psicóloga, empreendedora social e autora do livro “E depois que o coração aperta?”, publicado pela Literare Books International, Marcia Bortolanza, para aqueles que querem se envolver com o terceiro setor de forma eficiente, ativa e concreta, é necessário prontidão para ser o primeiro a colaborar e não esperar que todas as coisas sejam entregues de bandeja. “Algo que não cabe no vocabulário de um verdadeiro empreendedor social é a expressão “de vez em quando”, pois a vontade inquebrantável de impactar e transformar vidas é o que imprime eficiência em cada passo”, completa.
Para Marcia, ter constância e responsabilidade em cada detalhe na condução de OSC (Organizações da Sociedade Civil), a condição sine qua non é fazer com que a organização do bem não tenha a duração de “fogos de artifício”, mas tenha alicerces bem construídos e planejados. “A profissionalização nas áreas-chaves deve ser buscada e viabilizada sempre. Sem esse movimento, em muitos casos, as ações que partem da compaixão, empatia e solidariedade se esvaziam rapidamente”, diz a autora.
Para que as ideias transformadoras, procedentes de pessoas que sentem o impulso de conduzir uma organização social, sejam eficazes e levadas a efeito para o bem das causas mais diversas, é importante ter um material de apoio que sirva como uma direção. O livro escrito por Marcia Bortolanza e Even Sacchi pode ser usado como uma ferramenta importante para a tomada de decisão de futuros empreendedores sociais, gestores de organizações da sociedade civil, voluntários e doadores que anseiam abraçar e se apaixonar por uma causa que contribuirá com a construção de um mundo mais fraterno.