- Cura a solidão – Os animais de estimação acabam por afugentar a solidão e isso é ótimo para pessoas que ficam muito sós. O pet pode ser uma excelente forma de companhia, e com isso, dando a sensação de segurança e afeto. Também é uma ótima forma de amenizar o sofrimento do isolamento social de pessoas que sofrem de depressão severa e outros transtornos.
- Restaura o amor próprio – Ter um animal de estimação também estimula o sistema límbico do cérebro, ligado às emoções. Da mesma forma que os animais estreitam laços de carinho incondicional, essa relação gera mais autoestima, fazendo a pessoa ter outra forma de lidar consigo e começar a se gostar. Lembrando, os animais não julgam os nossos atos, por isso, essa autoestima tende a ser eficaz no tratamento individual.
- Diminui o estresse e a depressão – O próprio nome diz: animal de estimação, ou seja, é um ser a estar numa relação de carinho e afeto, ser estimado por alguém. Isso por si só, já automaticamente estabelece uma correlação direta com o nosso estado depressivo ou de ansiedade e estresse. Os sintomas de ambos são relacionados ao isolamento, a falta de iniciativa, a perda de amor próprio e com os outros. É comprovado que um tempo por dia dedicado ao seu animal de estimação equivale a um bom tratamento a base de remédios.
- Dá motivação e vida social – A estimulação criada pela rotina de levar para passear, ou propiciar jogos recreativos faz com que a vida social seja mais prazerosa do que a reclusão. Esse também é um dos grandes benefícios dos animais de estimação. O reaquecimento do convívio social é parte importante para a saúde mental. As novas amizades e todo o vínculo com o social tende a ser muito benéfico. A pessoa passa a ser bem mais comunicativa e sociável do que antes.
- Cria a responsabilidade – Manter um animal de estimação criará senso de responsabilidade para com ele, já que será necessário ter uma rotina diária de alimentação, cuidados, higiene, levar para fazer seus exercícios etc. E isso para pessoas que possuem depressão é excelente e saudável. Ele, de certa forma, torna-se dependente do dono e isso gera um compromisso que se converte em ideal. Pessoas que possuem problemas com tarefas e disciplinas, serão altamente beneficiadas, pois esses encargos fazem de a pessoa pesar na balança a relação de culpa e de cuidado com o outro.
- Traz felicidade – Cientificamente, a relação de afeto, cuidado e sensibilidade aumenta os níveis de oxitocina que estimulam, por sua vez, a produção de serotonina e dopamina. O que significa isso? O cérebro produz substâncias como a serotonina que tem ligação com a diminuição do sentimento de solidão e da depressão. Sem a dopamina, a pessoa ficará propensa a trabalhar cada vez menos com responsabilidade. Lembrando que a solidão social pode causar transtornos mentais na pessoa, e esse conjunto de químicas cerebrais, quando estimuladas, são importantes na construção da felicidade. Nisso, abraçar um animalzinho fará aumentar o nível de oxitocina. Tudo isso contribui para afastar a depressão e a ansiedade. Seja o animal que for, todos esses benefícios de relação ser humano/animal, devem ser levados em conta.
Isso sem falar do benefício para outros órgãos do corpo essenciais para a vitalidade, como o coração, por exemplo. Dentre os muitos benefícios dos animais de estimação também podem ser incluídos a diminuição do risco de infarto e outras doenças cardíacas. Por isso os médicos afirmam: o contato com animais traz felicidade, saúde e longevidade. Essesbenefícios dos animais de estimação se estendem para as pessoas que precisam alterar o seu padrão comportamental, no processo de terapia, e também para as crianças e idosos. O envelhecimento saudável proporcionado pela companhia de animais de estimação estimula a vitalidade e o fortalecimento do sistema imunológico.
Este tipo de convivência, para o bem-estar, é comprovado?
Sim. Existem inúmeras pesquisas (e vídeos, que podemos acessar pela internet – vale a pesquisa), em que é comprovado que a convivência entre animais e seres humanos traz alegria, qualidade de vida e bem-estar ao convívio tanto familiar, quanto para aqueles que moram sozinhos. Isto porque o animal geralmente se apega rapidamente ao seu dono, transmitindo afeto, segurança e cumplicidade, de modo que todos estes sentimentos agregam positivamente à vida do ser humano.
Observações profissionais –Não é uma regra e nem uma obrigação ter um animal de estimação quando se está passando por situações complicadas. Essa influência se dá naturalmente no convívio animais de estimação x ser humano. Certamente, quando o paciente precisa de auxílio psicológico, a ajuda de um profissional especializado é essencial. O texto retratado mostra uma realidade do dia-a-dia, mas deixamos claro que esta não é a única forma de solucionar problemas de baixa autoestima, fobia social, depressão, entre outros.
Texto: Thaiana Filla Brotto é psicóloga registrada no Conselho Regional de Psicologia sob o número 06/106524.