Levantamento feito pela Up Brasil, multinacional francesa de cartões de benefícios, mostrou que na hora de avaliar uma proposta de emprego os incentivos são levados em conta por grande parte das pessoas. Além do salário oferecido, a amostragem realizada com mais de 200 pessoas de diversas empresas parceiras, 94% dos participantes da pesquisa disseram que analisam o que é oferecido antes de concorrer a uma vaga. Estar atento a esse indicativo ajuda as empresas a reter os colaboradores, uma vez que mudanças no mercado de trabalho e a nova geração de trabalhadores mudaram os parâmetros. Por isso, criar uma boa política de benefícios para funcionários, que vá além de recompensas financeiras, é uma das estratégias para atrair e reter talentos. Isto porque a forma como os talentos humanos têm encarado as oportunidades de trabalho mudou nos últimos anos.
Por conta da pandemia ou pela geração em que estão inseridos, com competências digitais características da época em que nasceram, é cada vez mais desafiador reter colaboradores. Um exemplo desse público é a geração Y, nascidos por volta de 1980 até o início dos anos 90, jovens muito conectados às tecnologias que têm facilidade para a realização de múltiplas tarefas e usam a tecnologia como aliada em suas atividades. Rodeados pelo imediatismo e questionamentos, possuem grande criatividade e capacidade laboral e evitam trabalhos monótonos. Primam pelo bem-estar e pela saúde mental e ambientes em que a comunicação seja saudável. Outra geração que vem com gás todo é a que começa no início dos anos 90. São jovens que buscam pela flexibilidade na jornada de trabalho, têm facilidade em mudar de emprego e dão preferência ao home office a um emprego tradicional ou formal.
Não importa quantas gerações compõem um quadro de colaborador, com formas distintas de enxergar o mundo – o mais importante é compreender que cada uma possui suas particularidades.