ARTHUR SANDES
DA UOL/FOLHAPRESS
A venda de jogadores é a quarta principal receita do Corinthians para a temporada que vem.
A projeção é arrecadar R$ 90,1 milhões com transferências, o mesmo valor que entrou nos cofres neste ano. O patamar foi mantido “a partir da estratégia de elenco planejada para 2023”, segundo o Corinthians.
Este valor é um saldo líquido, ou seja, já está descontado dos custos de repasse e das comissões pagas a empresários. É a soma de três departamentos: futebol profissional, amador e feminino.
O que pode compor estes R$ 90 milhões:
Venda(s) de jogador(es) do atual elenco;
Venda de porcentagem mantida de atletas de outros clubes (como Mateus Vital);
Mecanismo de solidariedade da Fifa por atletas formados na base.
Neste ano o Corinthians vendeu três jogadores do elenco masculino: o zagueiro João Victor, o volante Ederson e o meia Gabriel Pereira.
A receita prevista para 2023 é de R$ 746,7 milhões, o que seria um recorde na história do Corinthians: um aumento de 8% em relação ao projetado para este ano. A maior fatia do dinheiro é de direitos de TV, incluindo premiação por desempenho: R$ 285 milhões.
Todos os números estão no orçamento aprovado pelos conselheiros do Corinthians na semana passada. É este documento que projeta como e quanto dinheiro o clube pretende arrecadar e gastar ao longo de 2023.
As receitas do Corinthians para 2023
R$ 285,2 milhões – Direitos de TV
R$ 146,3 milhões – Patrocínios
R$ 109,4 milhões – Bilheteria
R$ 90,1 milhões – Transferências de jogadores
R$ 72,8 milhões – Exploração comercial
R$ 62,9 milhões – Receitas de marca (licenciamento e franquias)
R$ 16,6 milhões – Associados (patrimoniais e mensalidades).