A inteligência é caracterizada como a “capacidade de extrair informações, aprender com a experiência, adaptar-se ao ambiente, compreender e utilizar corretamente o pensamento e a razão”.
Compreende-se “esportes radicais” como práticas de esporte com alto grau de risco físico ou de perigo que eleva a adrenalina do corpo por motivo de condições intensas de velocidade, altura e/ou outros fatores.
Isso é o que diz um estudo publicado pela revista Ciência Latina, de autoria do Pós PhD Neurocientista Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela. A publicação buscou compreender a relação de indivíduos inteligentes e aqueles que gostam de praticar esportes radicais por meio de uma revisão de literatura, realizada nas seguintes bases de dados: SciELO, PubMed PsycINFO e Science Direct.
“Em geral, os esportes classificados como radicais ou de aventura são considerados de grande risco, isso porque há chances maiores, do que nos demais esportes, de ocorrer algum acidente, podendo ser até fatal”, iniciou o autor.
Segundo Fabiano, a maioria dos indivíduos que praticam esse tipo de esporte, são os jovens, visto que gostam de aventuras e nessa faixa etária, não há reflexão dos riscos e prejuízos das ações. Nenhum estudo foi encontrado sobre a relação da personalidade de pessoas de alto QI e a procura por esportes radicais.
“Em uma pesquisa boca a boca feita por mim em mais de uma sociedade de pessoas de alto QI, foi constatado que haviam poucos membros que praticavam esportes radicais, mas havia”, disse.
“A relação pode estar relacionada à região frontal do cérebro relacionada a prevenção mais bem desenvolvida avaliando de forma mais enfática os riscos e se precavendo”, emendou.
Fabiano aponta que no “caso dos que praticam, avaliei uma cultura familiar debruçada nos esportes radicais e quando perguntei sobre os riscos disseram ter consciência deles, mas que buscam maneiras de não se acidentarem”.