O deputado federal Rubens Bueno (Cidadania-PR) afirmou nesta quinta-feira (30) que o auxílio Gás Social, aprovado ontem pela Câmara dos Deputados, precisa ser aprovado rapidamente pelo Senado e sancionado pelo presidente da República para que milhares de famílias brasileiras em situação de pobreza possam ser atendidas. Pelo projeto, o benefício será pago semestralmente e deve ser de, no mínimo, metade do preço médio nacional de um botijão de 13 Kg, que na última semana era de R$ 98,70.
“É urgente a implantação desse programa. Muitas famílias estão recorrendo a fogões a lenha improvisados e outros métodos perigosos para cozinhar, pois não tem recursos para comprar gás, cujo preço subiu 30% desde o início do ano. Como o governo não atuou para conter os aumentos e nem, para socorrer os mais necessitados, tomamos essa iniciativa na Câmara”, afirma o deputado, lembrando que, hoje, o botijão de gás de cozinha já custa o equivalente a 10% do salário mínimo em 16 estados.
Pelo projeto, depois de aprovado e sancionado, o governo terá no máximo 60 dias para definir critérios e o modo de implantar o programa. Entre as famílias incluídas devem estar as inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e as que tenham entre seus membros pessoas que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
As mulheres vítimas de violência doméstica monitoradas por medidas protetivas também, devem ter prioridade.
Nesta quarta-feira, depois da iniciativa da Câmara, a Petrobras anunciou um programa social de R$ 300 milhões para subsidiar o gás de cozinha. No entanto, a medida ainda está em fase de estudos e a empresa não divulgou quem serão os beneficiários.