O número é o menor dos últimos oito anos no Estado (desde o último trimestre de 2014, com 3,8%), quase três pontos percentuais abaixo da média nacional, que ficou em 7,9% no quarto trimestre. Com isso, o Paraná tem um dos menores índices de desemprego do Brasil.
A taxa de desemprego no Paraná caiu para 5,1% no quarto trimestre de 2022, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta terça-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número é o menor dos últimos oito anos no Estado (desde o último trimestre de 2014, com 3,8%), quase três pontos percentuais abaixo da média nacional, que ficou em 7,9% no quarto trimestre. Com isso, o Paraná tem um dos menores índices de desemprego do Brasil.
Esta é a nona queda consecutiva na taxa de desocupação do Paraná desde 2020, passando de 10,5% no terceiro trimestre de 2020, no pico da pandemia, para os atuais 5,1%, uma redução de 48% (veja a série histórica AQUI ). O número de pessoas desocupadas passou 617 mil para 318 mil no período, aponta o IBGE. No comparativo com o mesmo trimestre de 2021 a diferença é de 1,8 ponto percentual, de 7% para 5,1%.
“No Paraná, estamos em pleno emprego, que é quando praticamente toda a população que procura um posto de trabalho está ocupada”, destaca o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “O mercado de trabalho paranaense avançou muito nos últimos anos, fruto de uma gestão comprometida com a geração de empregos, atração de investimento e na qualificação dos profissionais”.
De acordo com a pesquisa, o Paraná conta com quase 9,5 milhões de pessoas em idade para trabalhar, ou seja, com 14 anos ou mais. Deste total, 6,2 milhões compõem a força de trabalho do Estado, que são aquelas que estão trabalhando ou procurando emprego. Dentro desse universo, aproximadamente 5,9 milhões estão empregadas e outras 318 mil pessoas estão desocupadas, que são aquelas que estão procurando emprego atualmente.
Quase 3,2 milhões de paranaenses trabalham no setor privado, o maior número desde o início da série histórica do IBGE, em 2012. Desses, cerca de 2,6 milhões, ou 81% do total, têm carteira assinada, terceiro melhor indicador do País, junto de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Outras 623 mil pessoas estão empregadas no setor público e 1,8 milhão estão ocupadas informalmente.
O número de informais teve uma queda quase 5% com relação à última divulgação do IBGE, no terceiro trimestre do ano passado, em consonância aos números apresentados regularmente pelo Caged, que mede o volume de empregos com carteira assinada. Também nesse indicador, o Paraná tem um dos menores indicadores do País, ao lado de São Paulo, Distrito Federal e Santa Catarina.
O índice de pessoas subutilizadas no mercado de trabalho paranaense também está em queda. A taxa de subutilização passou de 20,9% no terceiro trimestre de 2020 para 11,4% no quarto trimestre de 2022. Eram 1,3 milhão de pessoas dentro dessa categoria naquele ano, passando para 733 mil pessoas atualmente.
Comparativo anual – Com o resultado do último trimestre, o Paraná encerrou o ano passado com 5,8% de taxa de desemprego anual, também o menor resultado desde 2014. Nesse período os indicadores foram de 5,9% (2015), 8,3% (2016), 9,1% (2017), 8,9% (2018), 8,7% (2019), 9,6% (2020) e 8,4% (2021) – os dois últimos influenciados pela pandemia.
Nacional – A taxa de desemprego nacional é de 7,9%, um recuo de 0,8 ponto percentual em comparação com o trimestre de julho a setembro. Os estados com menores indicadores, além do Paraná, são Rondônia, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Roraima. Com o resultado, a taxa média anual do índice foi de 9,3% no ano, o que representa uma retração de 3,9 ponto percentual frente a de 2021, com 13,2%.