STEFANIE RAMOS E CAROLINA ALBERTI
DA UOL/FOLHAPRESS
Abel Ferreira negou favoritismo do Palmeiras e reforçou que a equipe tem que igualar vontade do Água Santa para conquistar o Campeonato Paulista. O primeiro jogo será neste domingo, às 16h, em Barueri.
“Se nós igualarmos a vontade deles, eu acredito que esses 70% vão estar ao nosso favor. Agora, se ficarmos esperando que o favoritismo ganhe, que nosso talento ganhe, dentro de campo, os 30% vão para eles”, disse Abel em coletiva pré-finais do Paulista.
“A única obrigação é dar o seu melhor para vencer. Na teoria, nos dá zero vitórias. Quer ver isso dentro de campo”, continuou o técnico.
Abel também fez elogios ao técnico rival: “Eu gosto de jogar contra treinadores que nunca sabem como vão jogar, que é o caso. Gosto muito do trabalho do Carpini.”
Vontade – “Se me diz que nós temos 70% de probabilidade de ganhar e ele 30%, mas eles têm 30%. O que nós temos que fazer é dar o nosso melhor e perceber que tudo é possível em um jogo. Se eu estivesse no lugar dele [Carpini] eu ia dizer para meus atletas: ‘Se tem uma coisa que o Palmeiras não pode ter mais que a gente é a vontade, é impossível’. É isso que eu digo para a minha equipe quando vamos enfrentar adversários que, na minha opinião, são melhores que nós.
Se nós igualarmos a vontade deles, eu acredito que esses 70% vão estar ao nosso favor. Agora, se ficarmos esperando que o favoritismo ganhe, que nosso talento ganhe, dentro de campo, os 30% vão para eles. Esse vai ser nosso desafio, de respeitar o adversário desde o primeiro segundo, sabendo que são dois jogos e que eles têm a mesma vontade que nós. O que nós queremos eles também querem. Vamos competir dentro de campo para ver quem é o melhor.”
Água Santa – “Eu acho que só é inimaginável quando não se imagina. Eles chegaram por méritos, tem a legítima ambição de fazer com o Palmeiras o que fizeram com os outros. Água Santa muito bem treinado, com jogadores querendo fazer história. Estão na final por mérito.”
Quem vai jogar?
“Diz-me como treina que digo quem vai jogar. Não temos 11 titulares. Eu olho sempre para a nossa forma de jogar, logicamente que eu olho muito para o adversário, gosto de saber tudo que fazem. Em função dos nossos princípios que escolho os jogadores. O Breno quiçá seja o jogador mais prejudicado, por conta do que treina. Peço a todos, aos árbitros, que deem sua melhor versão.”
Necessidade de um ponta
“A necessidade de um ponta é lógica. O Tabata é muito parecido com o Scarpa. Quando ele voltar, e se contratarmos um ponta. Eu gosto muito de jogadores que façam mais de uma posição. Vou dizer já ao selecionador que três deles não vão.”