DA UOL/FOLHAPRESS
O Flamengo tem um setor ofensivo estrelado, com nomes como Pedro e Gabigol, mas o técnico Jorge Sampaoli ainda busca o encaixe para uma melhor “eficácia”, como ele definiu.
O treinador rubro-negro não escondeu o descontentamento com o aproveitamento do time na derrota para o Inter.
Na avaliação dele, o time não soube construir vantagem no placar quando teve mais a bola e criou oportunidades.
“Eu penso que, com tanto domínio, o time tinha que concretizar mais. Faltou eficácia no último toque na área (…). O Flamengo teve nove ou dez chances de gols, mais aproximação, mais a bola, e não conseguiu ganhar”, disse o técnico.
No decorrer do duelo, ele ainda substituiu Pedro e explicou que via o time “neutro”.
“A substituição teve relação direta com o que o time precisava: de mais volume. Até a mudança do Pedro, o time estava neutro. Quando vejo que o time está neutro, eu tomo decisões. Era um centroavante ou outro. E tomei a decisão pelo Gabigol”, disse Sampaoli.
Recém-chegado ao Flamengo, Sampaoli esteve à beira do gramado pela segunda vez.
Ele estreou com vitória sobre por 2 a 0 sobre o Ñublense, do Chile, na Libertadores.
“Vai e vem” no setor – Na atual temporada, Pedro tem 13 gols em 17 jogos, enquanto Gabigol tem oito gols em 19 jogos.
Juntos no elenco do Flamengo desde 2020, quando Pedro foi contratado, os questionamentos sobre atuarem juntos existiu.
A dupla passou a atuar junta sob o comando de Dorival Júnior, que mexeu no setor após lesão de Bruno Henrique.
Com Vítor Pereira, porém, não engrenou, e Gabigol chegou a pedir para voltar a jogar como centroavante, e não mais como um meia, como estava sendo escalado.
Ele chegou a começar no banco o clássico com o Fluminense, no primeiro duelo na final do Carioca.
Agora, Sampaoli tem o desafio de fazer o setor engrenar. Ele ainda não conta com a volta de Arrascaeta, mas tem Bruno Henrique à disposição.
Em meio a testes, o meio de campo teve mudanças. Contra o Ñublense, Everton Ribeiro foi banco, mas voltou ao time titular contra o Inter, por exemplo.