Os sindicatos rurais são a principal porta de entrada para os cursos do Senar-PR em centenas de municípios do Paraná. As entidades mobilizam turmas e viabilizam a realização das capacitações, de acordo com a demanda e a vocação das localidades. O Senar-PR, no entanto, vai além: o catálogo de cursos está disponível até para municípios classificados como inorganizados – que não têm ou não estão no raio de ação de um sindicato rural. Assim, produtores e trabalhadores rurais de qualquer lugar do Paraná podem ter acesso às capacitações.
Para isso, basta que o município faça um pedido formal, por meio de ofício. Segundo a diretora-técnica do Sistema Faep/Senar-PR, Débora Grimm, se o curso solicitado já estiver no catálogo da entidade, o pedido vai direto para o supervisor da região para que a demanda seja atendida. Mas o Senar-PR também acolhe solicitações mesmo quando as capacitações não estão no portfólio. Nesses casos, a entidade contrata especialistas para desenvolver um treinamento sob demanda.
“Nosso objetivo é sempre atender ao produtor rural, seja pelo sindicato rural, órgãos parceiros ou municípios. Quando o município solicita cursos, podemos avaliar esses pedidos e até renovar nosso catálogo, caso essas demandas comecem a se repetir”, aponta Débora. “Por se tratar de interesse do município, o pedido deve vir do prefeito ou de um secretário municipal”, destaca a diretora-técnica do Sistema Faep/Senar-PR.
Ao longo de seus quase 30 anos de atuação, a entidade vem atendendo de forma pontual, conforme a demanda, a municípios que não têm sindicatos rurais ou extensão de base. Na RMC, por exemplo, o Senar-PR também levou capacitações, recentemente, a Fazenda Rio Grande e Mandirituba; no Litoral, Guaratuba foi atendido com cursos de drones e aplicação de agroquímicos; no Norte Pioneiro, produtores de Jaboti frequentaram capacitação na área de produção artesanal de alimentos.
“Esses são apenas alguns exemplos. Também temos atendido a muitos municípios inorganizados com cursos de fora do catálogo, contratando especialistas para desenvolver capacitações e atender a demanda. O importante é que os produtores sejam atendidos”, destaca Débora.