REINALDO SILVA
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O Ministério da Saúde confirmou mais de 50 casos de febre maculosa no Brasil, a maioria nas regiões Sudeste e Sul. Pelo menos oito pessoas morreram por causa da doença – em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
De acordo com a 14ª Regional de Saúde de Paranavaí, ainda não há casos suspeitos no Noroeste do Paraná, mas os municípios estão em alerta. Em recente capacitação promovida pelo Governo do Estado, os protocolos a serem seguidos diante de quaisquer sinais da doença foram apresentados aos agentes de endemias.
Uma das ações é identificar a provável área de contaminação e aplicar técnicas de captura do carrapato transmissor da febre maculosa para posterior análise; o objetivo é verificar se está ou não contaminado.
A orientação para as pessoas que apresentarem sintomas é procurar a unidade de saúde mais próxima de casa para avaliação médica e tratamento – disponível no Sistema Único de Saúde. O paciente positivado recebe medicamento antimicrobiano.
A doença provoca manchas avermelhadas na pele, febre alta, dor no corpo, dor de cabeça, náuseas e vômito. O diagnóstico é feito por exame de sangue. Sem os cuidados adequados, pode levar à morte.
A transmissão em seres humanos acontece por meio da picada do carrapato infectado, que adere à pele por um período de quatro a seis horas. Normalmente, o carrapato-estrela é encontrado em regiões de mata, fixando-se em animais até o contato humano. Não há risco de contaminação de pessoa para pessoa.
O carrapato transmissor vive em áreas tomadas pelo mato, por isso uma das formas de prevenir a doença é manter sempre limpos os terrenos baldios, reduzindo os locais de abrigo. Além disso, é preciso tratar os animais que possam ter contato com matas e retornar para os domicílios na zona urbana, sempre sob orientação de um médico veterinário.
Com informações da Agência Brasil e da Agência Estadual de Notícias.