Visando a diminuição nos custos de produção e aumento na competitividade com outros mercados, produtores de mandioca e empresários do setor se reuniram com representantes do Governo Estadual para buscar parceira no investimento de pesquisas e tecnologias voltadas para a cultura.
O encontro realizado na última quarta-feira (5) nas instalações da Lopes Alimentos, em Nova Londrina, teve a participação do secretário da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Norberto Ortigara, do presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater (IDR-Paraná), Natalino Avance de Souza, do prefeito de Nova Londrina, Otávio Henrique Grendene Bono, do chefe do Departamento de Florestas Plantadas da Seab, Breno Menezes de Campos, do chefe do Núcleo Regional da Seab em Paranavaí, José Jorge de Oliveira Neto, do prefeito de Marilena, José Aparecido da Silva (Zé do Peixe), e do presidente do Sicredi Rio Paraná, Jorge Bezerra Guedes.
Na ocasião, o secretário Norberto Ortigara disse que é preciso fazer essa aproximação. “Investir em pesquisa junto ao setor privado, unidades didáticas e de referência e investimento em genética, com foco em resultados, para fazer mais em menos tempo.”
Presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca (Abam), Paulo Lopes comentou que a mecanização na lavoura é vista como uma das principais ações para conseguir reduzir custos. Essa redução nos valores permitiria uma alavancagem em mais canais de venda e o aumento da produtividade no campo.
De acordo com Seab, o Paraná é o segundo na produção de raiz no Brasil, atrás apenas do Pará, e o principal produtor de fécula de mandioca, com um terço da produção nacional. O alto potencial de industrialização faz com que o produto paranaense seja valorizado em outros estados.
Apesar da valorização no mercado interno, Lopes contou que o setor busca abrir outros canais para vender a fécula e alimentos produzidos no Paraná, mas para isso é necessário reduzir os custos da produção, pois em outros países o valor para se produzir é menor.