A Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) realizou nesta semana reuniões regionalizadas com as usinas de beneficiamento de leite habilitadas. As usinas credenciadas são de 25 municípios e começam suas entregas a partir de 1º de agosto
A Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) realizou nesta semana reuniões regionalizadas com as usinas de beneficiamento de leite habilitadas para o fornecimento ao Programa Leite das Crianças (PLC). O objetivo foi organizar a distribuição dos quantitativos e municípios que serão atendidos por cada uma delas. As usinas credenciadas são de 25 municípios e começam suas entregas a partir de 1º de agosto.
Com as novas habilitações, o programa passa a comprar leite pasteurizado de 44 usinas, dez a mais do que atualmente. As demais 34 já são fornecedoras do programa. Aproximadamente 800 produtores serão beneficiados, chegando a 3.632 o número daqueles que têm sua comercialização garantida com o fornecimento para o PLC.
A Cooperativa Witmarsum é uma das que estão entrando agora no processo. “A entrada no Programa Leite das Crianças vem muito ao encontro da missão da cooperativa de oferecer produtos e serviços de qualidade de forma que agregue valor ao longo do tempo para a sociedade, para os nossos produtores e para os nossos clientes”, disse o diretor de Operações da cooperativa, Rafael Wollmann.
O PLC tem o objetivo de auxiliar na redução da deficiência nutricional infantil. Por meio dele, crianças de seis meses a três anos de idade recebem a cada dia um litro de leite integral pasteurizado e enriquecido com ferro e zinco quelato e vitaminas A e D, com no mínimo de 3% de gordura.
São beneficiadas famílias com renda per capita de até meio salário-mínimo regional. Neste ano estão sendo atendidas aproximadamente 111 mil crianças.
A chefe do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional (Desan), Márcia Stolarski, acentuou que um dos objetivos do programa é garantir a qualidade do produto para as crianças e que, em função disso, a bacia leiteira paranaense tem se destacado. “Quando o programa começou, a cadeia do leite não era tão importante para o Estado. Hoje o Paraná tem a segunda maior bacia leiteira do País e isso demonstra o quanto o programa contribuiu”, declarou.