Carrapatos e pulgas estão entre os parasitas mais comuns em cães e gatos. Mas mais do que uma simples coceira ou incômodo, esses parasitas podem ocasionar graves problemas de saúde tanto nos pets quanto em seus responsáveis. Por isso é fundamental que os tutores se mantenham informados e atuem de forma preventiva.
Atualmente, há diversas soluções antiparasitárias no mercado, mas as coleiras tendem a proporcionar mais praticidade a tutores e conforto aos pets por oferecerem uma proteção duradoura e contínua contra carrapatos e pulgas. “Em razão da praticidade que a coleira oferece, dispensando a necessidade de reaplicação mensal ou administração de produtos complementares, muitos responsáveis têm dúvidas a respeito da eficácia e segurança dessa solução”, diz Tatiana L. R Pavan, médica veterinária e consultora técnica da Elanco Saúde Animal.
A seguir, confira alguns mitos e verdades sobre as coleiras antiparasitárias:
- Cães e gatos que não saem de casa não precisam receber cuidados antiparasitários.
Mito. Viver em ambiente interno não é garantia de que o animal não será acometido por parasitas. Isso porque o Rhipicephalus sanguineus (também conhecido como carrapato marrom de cães) é a espécie mais comum no Brasil e é a única adaptada à vida e reprodução em ambientes internos, como a nossa casa. “Devido ao comportamento de se reproduzir e viver dentro de ambientes domésticos, este carrapato está presente em praticamente todas as áreas urbanas do Brasil”, afirma Tatiana.
- Apenas cachorros adultos podem usar coleira.
Mito. Isso não é verdade. Há coleiras indicadas para as primeiras semanas de vida do animal. “A coleira SerestoTM, por exemplo, é uma solução presente no portfólio da Elanco que oferece proteção eficaz contra pulgas e carrapatos em cães e contra pulgas em gatos, com segurança comprovada”, afirma Tatiana. Ela é indicada para o uso em filhotes de cães a partir de 7 semanas de idade e de gatos a partir de 10 semanas.
- É necessário ficar trocando a coleira com frequência porque ela perde a eficácia.
Mito. A SerestoTM é exemplo de solução com proteção duradoura. Ela protege por até 8 meses, tem ação exclusiva e age liberando princípios ativos em baixas doses controladas, distribuindo-os na pele, no pelo e na camada lipídica do pet, diminuindo, assim, o risco de picadas, característica essa que faz de SerestoTM forte aliada dos animais alérgicos.
- Coleiras podem ajudar animais alérgicos.
Verdade. Um estudo supervisionado pelo médico veterinário Ronaldo Lucas, profissional referência em dermatologia veterinária, avaliou os dados de 40 cães e constatou que o uso da coleira parasiticida pode ser uma importante ferramenta auxiliar no diagnóstico da Dape, a dermatite alérgica à picada de ectoparasitas. Conforme a pesquisa, é possível chegar com mais assertividade ao diagnóstico de hipersensibilidade alimentar e/ou atopia, diminuindo a possibilidade de o processo alérgico ser decorrente de Dape.
- Coleiras são mais práticas que outros medicamentos.
Verdade. Este é um diferencial importante: a eficácia associada à longa duração ajuda tutores e pets. Basta a colocação de uma coleira para ter até 8 meses de proteção contra pulgas e carrapatos, sem necessidade de reaplicações nesse período e reduzindo o risco de falhas na proteção, que comprometem o tratamento. A prolongada ação proporciona também excelente custo-benefício, pois dispensa as reaplicações frequentes.
- Se eu tiver dois ou mais animais em casa, não posso usar coleiras porque há o risco de um morder a coleira do outro e passar mal.
Mito. Aqui depende de onde estão os princípios ativos na coleira. Os princípios ativos de ficam dentro da matriz polimérica do produto e não são liberados em meio aquoso, o que confere segurança, caso o animal morda. Entretanto, se o animal engolir partes da coleira, o animal deverá ser levado imediatamente ao médico-veterinário, por se tratar de ingestão de um corpo estranho.
- Não tem como eu saber se a coleira que eu comprei é segura.
Mito. Existem formas de o consumidor se certificar que o produto que está comprando foi aprovado por órgãos reguladores, como Mapa, ou mesmo se passou por testes para obter o registro, o que garante qualidade e segurança. Basta buscar pelos números de registro na embalagem. Também é interessante verificar se a coleira que deseja é aprovada por outros órgãos regulatórios no mundo.
- Há o risco de comprar coleiras falsificadas.
Verdade. Para evitar adquirir produtos falsificados – que, além de não proporcionarem proteção, podem trazer risco à segurança dos pets – o tutor deve adquirir suas coleiras sempre em locais idôneos, como clínicas veterinárias, pet shops e lojas online regularizadas.