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MÁRIO HÉLIO

A 50ª ExpoParanavaí será realizada com inspiração e “muita transpiração

Retornando ao comando da Sociedade Rural do Noroeste do Paraná (SRNP), depois de ficar uma gestão como tesoureiro da entidade, o pecuarista Mário Hélio Lourenço de Almeida Filho reconhece que tem um grande desafio: realizar a edição de Jubileu de Ouro da Exposição Feira Agropecuária e Industrial de Paranavaí (ExpoParanavaí) e, ao mesmo tempo reequilibrar as finanças da entidade abalada pela não realização da Expo 2020 por causa da pandemia da Covid-19.

“Vamos realizar esta edição de ouro da ExpoParanavaí com muita inspiração, mas sobretudo com muita transpiração”, diz o presidente que reassumiu a entidade em agosto.

Ele volta mantendo a proposta de fazer da Rural uma entidade mais envolvida com a política agrícola e a defesa dos interesses dos produtores rurais e consolidar a ExpoParanavaí como uma feira de negócios. “A Sociedade Rural tem um histórico de luta ao lado do produtor e da busca permanente de fortalecimento do agronegócio regional”, assevera ele, citando como exemplos a implantação da citricultura comercial na região, a melhoria genética do rebanho bovino (de corte e de leite), a realização do Seminário Regional de Suinocultura, que atraiu empresas do setor para a região e culmina com a vinda da Agroceres PIC e o Programa estadual de Irrigação.

“A Sociedade Rural junto com o Sindicato Rural e outras entidades tem trabalhado pela diversificação agrícola. Alguns anos atrás tínhamos a mandioca e a pecuária. Hoje estas duas atividades estão modernizadas, usando tecnologias e outras vieram e estão chegando, entre elas o frango, a citricultura e os grãos, através da irrigação”, pontua Mário Hélio. “O leque está aumentando. Isto significa que se há problema numa cultura existem outras para compensar e os abalos econômicos são mitigados. São atividades que movimentam a agroindústrias e geram riquezas e empregos no campo e na cidade”, lembra ele.

Esta linha de atuação, de priorizar o agro nas feiras, iniciada em 2015, quando começou sua primeira gestão deve se refletir nas próximas exposições agropecuárias. “Quando assumimos não havia equilíbrio entre a festa popular e feira de negócios. Hoje somos umas das maiores feiras do país em termos de recursos movimentados e a terceira do Paraná, porque focamos na festa e nos negócios. O agro merece respeito”, diz ele.

Jubileu de ouro – O presidente admitiu que gostaria que a Sociedade Rural tivesse uma atuação mais agressiva, mas diz que, ao contrário do que se imagina, a entidade não tem recursos financeiros. “Tem gente que diz o seguinte: Por que não faz mais shows durante o ano? Isso daria receita para a Rural que poderia cobrar mais barato durante a expo”. Ora, isso só demonstra desconhecimento e ignorância sobre o assunto. Quem disse que a equação show é igual a receita? E se chover? O que era para ser receita vira prejuízo”, ensina ele. “Então a gente só tem a anuidade para todas as despesas de manutenção do parque. E agora com a transformação que fizemos nos recintos Felício Jorge e Bela Thunonyi e com o retorno dos eventos esperamos as receitas de locação voltem”.

Em 2015, quando assumiu seu primeiro mandato, a Sociedade Rural atravessava a que foi considerada sua maior crise financeira e institucional. “Conseguimos vencer os desafios e vamos fazer da edição do Jubileu de Ouro da ExpoParanavaí um novo desafio que também vamos vencer. A feira é a principal vitrine do potencial agroindustrial da região. Vamos nos adaptar à nova realidade e trabalhar firme para que o agro continue evoluindo e fortalecendo economicamente Paranavaí e a região”, finaliza ele.

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