*Rafael Octaviano de Souza
Com o passar do tempo, e após a Copa América, em que a seleção Brasileira promoveu um verdadeiro fiasco, as competições nacionais e sul-americanas caminham para momentos decisivos, e para o Flamengo, a situação não é diferente. Em terceiro lugar por pontos perdidos, atrás de Botafogo e Palmeiras, a cada dia que passa Tite dá mostras de que o rubro negro pode até conquistar algo, “apesar” dele.
Com 66% de aproveitamento, o que chama a atenção é a dificuldade que o treinador tem de fazer o time jogar “razoavelmente” bem, mesmo quando vence como aconteceu contra o Criciúma na última rodada. Com um modelo de jogo que não funciona, os principais articuladores são os zagueiros e o próprio goleiro Rossi em bola longa, e bloqueio dos corredores laterais, o torcedor não suporta mais as atuações, escalações, alterações, e pior, suas entrevistas coletivas.
Com relação ao Campeonato Brasileiro, nada de preocupação, normalmente, as coisas se resolvem quando a Copa do Brasil e Libertadores forem passando o facão, clubes que forem eliminados, terão uma possibilidade maior na competição de longo prazo. Nesse caso, a terceira colocação preocupa menos o torcedor do que as atuações, as entrevistas coletivas do treinador e seus “casca de balas”.
Já nas competições eliminatórias, a situação é bem mais complicada, em função de que uma atuação ruim, e toda perspectiva vai por água abaixo. Do dia 31/7 (quando recebe o Palmeiras), ao dia 22/8 (quando visita o Bolivar), o time da Gávea pode estar resolvendo sua temporada. Além de enfrentar dois grandes adversários, decidirá fora de casa em gramado sintético contra Palmeiras, e altitude de 3.640 m de La Paz com o Bolivar.
Além disso, o clube vive o clima de uma das mais disputadas eleições para presidente, o fato de que Gabriel sem proposta aparente de outros clubes, e sem aceitar a proposta do Flamengo, continua no clube até o final do ano.