(44) 3421-4050 / (44) 99177-4050

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Compartilhe:

DEBATE

A importância do pequeno varejo nos extremos do Brasil

*Rogério Albuquerque,

Em pleno século 21, na expansão e solidificação do digital como base organizacional, com o e-commerce ganhando cada vez mais mercado e consumidores; o comércio físico parece se esvair diante de tantas inovações, tecnologias e praticidades que a internet proporciona ao varejo. No entanto, o pequeno comércio, em regiões extremas do Brasil, ainda se impõem diante da massificação “online”.

Zonas rurais, ribeirinhas, periferias e vilarejos, essas palavras podem parecer distantes do cotidiano de um morador de uma área urbana, de uma metrópole ou megalópole, onde há um fluxo digital perfeito, lugares em que o sinal 5G é real e o “pague agora e receba em duas horas” funciona.

Essas zonas extremas do Brasil enfrentam uma outra realidade, um cenário desconhecido dos empresários, executivas; homens e mulheres de negócios que não tem tempo a perder – Time is money. A realidade desses brasileiros e brasileiras é longínqua a uma internet de qualidade ou a um serviço postal que entre em qualquer rua e viela e encontre o destino certo do produto comprado.

Nesses cenários, o pequeno varejista; a quitanda; a vendinha; a sorveteria se fazem grandes players para o consumo local. Essa força dos pequenos negócios, comércios e serviços é traduzida através dos números do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

Conforme a entidade, o setor de pequeno varejo emprega cerca de 9,5 milhões de pessoas e responde por cerca de 27% do Produto Interno Bruto (PIB) do comércio varejista do país. Um motor que impulsiona uma parcela significativa da economia.

Dentro os segmentos do pequeno varejista brasileiro estão:

  • Alimentação, com padarias, mercados e lojas de conveniência;
  • Vestuário e calçados;
  • Produtos farmacêuticos e perfumaria;
  • Materiais de construção e móveis e decoração;
  • Eletrônicos e eletrodomésticos.

Desprezar esse setor é como eliminar uma parte da somatória das riquezas internas do Brasil. Mesmo não fazendo parte do seu cotidiano, os comércios nas zonas mais extremas estão espalhados por aí.

Tente fazer o seguinte exercício: esqueça seu celular e seus aplicativos de compra online, desligue seu wi-fi e o computador. Feito isso, agora vá para rua e conte quantos comércios existem em sua vizinha, tente lembrar quantas vezes você consumiu nestes locais. Poucas, não é mesmo?

Foram desses pequenos vendedores e comerciantes locais que a economia brasileira se fortaleceu e as grandes companhias valorizadas surgiram, tornando-se conglomerados, organizações e multinacionais.

Compartilhe: