ADÃO RIBEIRO
Titular da Cadeira Número Três, o professor e jornalista Saul Bogoni, falecido no dia 9 de maio de 2020, foi homenageado pela Academia de Letras e Artes de Paranavaí (Alap). Acadêmicos, familiares e amigos se reuniram para a Sessão da Saudade, no Colégio Estadual, onde Saul Bogoni foi professor e diretor.
Os integrantes da Academia destacaram as virtudes de Saul, que eternizou seu nome na história paranavaiense em 72 anos dedicados à educação, ao serviço público e à história da região.
Presidente da sessão, Renato Benvindo Frata falou das características do homenageado. Nas suas palavras, um homem conciliador e que sempre tinha uma palavra de incentivo.
O professor Flávio Brandão, orador na reunião, pontuou a generosidade e a forma simples de Bogoni para resolver problemas. Ressaltou ainda a sua capacidade como jornalista e colunista político do Diário do Noroeste.
O acadêmico José Aparecido Cauneto disse que Saul teve a vida pautada pela resistência. “Ele parou de resistir, não de existir”, sintetizou, lembrando a data do falecimento do professor e jornalista.
Gersonita Elpídio dos Santos e Cristina de Camargo Leite enviaram mensagens, lidas durante o evento. Chico Ramos, integrante da Alap, complementou que Saul também foi fundador e muito atuante no Rotary Club Fazenda Brasileira.
Emocionada, a secretária de Educação de Paranavaí, Adélia Paixão, aluna do professor Saul Bogoni, citou sua generosidade e amor pela educação e pelos alunos. Na mesma linha, Daniela Simonetti, presidente da Alap, mencionou o primeiro contato com Saul Bogoni, quando ainda muito jovem foi convidada para integrar a Academia.
Ao final, foi apresentado um vídeo com momentos da carreira de Saul Bogoni, material produzido pelo filho Cleber Bogoni. O homenageado é autor do livro “Fastos da História de Paranavaí no Contexto do Paraná”, publicado após sua morte. A esposa Nilceia recebeu a homenagem em nome da família.