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EDUCAÇÃO

Ação no centro de Paranavaí apresenta à comunidade projetos do IFPR

REINALDO SILVA

reinaldo@diariodonoroeste.com.br

O projeto de automatização residencial inclui sensores de movimento e de chuva e comando remoto para acender as luzes, abrir e fechar as janelas e controlar a porta da garagem. Quem apresenta os detalhes do protótipo é o estudante Kauã Barros Teixeira Cordeiro Silva, do terceiro ano do curso técnico de Informática integrado ao ensino médio, no Instituto Federal do Paraná (IFPR), campus de Paranavaí.

O adolescente foi um dos participantes do IF na Rua, que tem como objetivo aproximar a instituição da comunidade. A ação, na manhã desta terça-feira (30 de abril), reuniu professores, técnicos administrativos e alunos no cruzamento das ruas Getúlio Vargas e Souza Naves, na área central da cidade.

Professores, técnicos administrativos e alunos apresentaram projetos e ações do IFPR. Foto: Ivan Fuquini

De acordo com o professor Lucas de Melo Andrade, a atividade deu oportunidade para a comunidade de Paranavaí conhecer os projetos do IFPR, os métodos de ensino e o processo de seleção dos estudantes.

Representantes de todas as áreas de atuação dentro da instituição compareceram e expuseram uma característica importante das pesquisas desenvolvidas no campus de Paranavaí: atendem às demandas dos arranjos produtivos locais. Nas palavras do professor Andrade, “dialogam com as necessidades da região”.

O diretor do IFPR, Rafael Petermann explicou que a ação é realizada anualmente. Desta vez foi organizada pelo movimento grevista com apoio da instituição.

Professores e técnicos administrativos do campus de Paranavaí interromperam as atividades no fim de março em protesto contra a defasagem salarial – os cálculos indicam que os índices são 35% para os docentes e 45% para os demais profissionais.

A greve começou com os institutos federais e ganhou forças com a adesão de outras instituições de ensino de todo o Brasil. Prova disso é que o governo adiantou a mesa de negociações com a categoria e apresentou uma proposta de reajuste salarial, considerada insuficiente: seriam 9% em 2025 e 3,5% em 2026.

 

Segundo o diretor do IFPR, a remuneração baixa compromete o quadro de servidores por não ser atrativa. Petermann citou um exemplo prático: “Estamos sem técnico de química desde outubro”. Os cursos da área de informática e tecnologia da informação também são afetados de maneira significativa e, sem professores, a formação de novos profissionais pode ser comprometida.

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