Por Daniel Garcia Sorrillo
Existiu um homem que foi além do cumprimento do dever para dar bom exemplo.
Um homem que ficava humilde, quando poderia se exaltar.
Que chorava a distância, a fim de não ser observado.
Que, com o coração dilacerado, se embrutecia para se impor como um juiz inflexível.
Que, na ausência, usavam-no como temor para evitar uma ação menos correta. Pois se deleitava em tudo que era justo e honesto.
Que, apenas fisicamente, passava o dia distante, na labuta, por futuro melhor.
Que, ao fim da jornada, mesmo extenuado, avidamente regressava ao lar além de levar as mãos cheias para alegrar a sua prole, também para levar muito carinho aos da sua casa.
Que, muitas vezes, passava noites mal dormidas a decifrar os segredos da vida, quando extenuado, ainda conseguia energias para distribuir energias e acalento aos seus sete filhos.
Que vibrava, se emocionava e se orgulhava pelos feitos daqueles que tanto amava.
Esse homem que se agigantou na esperança de ver formada a sua família, pronto a servir o próximo, construindo um legado de uma vida rica em justiça e honestidade. Legado que, recebido por herança, passou a ser o valor inexorável da Família Garcia, quando, agora, venceu e foi recebido no “seio de Abraão”, para que assim, guardado livre das agruras desta vida, descanse em paz, até que um dia, como “convidados bem-aventurados”, nos encontremos novamente, na grande “Ceia das Bodas do Cordeiro”, para estarmos eternamente com Cristo.
HOMENAGEM DOS FILHOS
Gislaine, Gisele, Lucimar, Lucineia, Jane, Edmilson e Elizeu
N: 07/06/1943
F: 07/04/2023