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PARANAVAÍ

Adolescentes apreendidos negam intensão de praticar ataques a escolas

REINALDO SILVA

reinaldo@diariodonoroeste.com.br

Desde segunda-feira (17), a Polícia Civil de Paranavaí apreendeu nove adolescentes suspeitos de criar, postar ou compartilhar nas redes sociais comentários sobre ataques a escolas da cidade. Em depoimento, todos negaram que houvesse, de fato, a intenção de praticar qualquer tipo de ato de violência.

De acordo com o delegado-chefe da 8ª Subdivisão Policial de Paranavaí, Luiz Carlos Mânica, alguns negaram o envio de mensagens outros disseram que só queriam causar preocupação.

Independentemente do propósito, todos estão sujeitos a penalizações. Criar ou divulgar ameaças são práticas que podem acarretar em medidas socioeducativas que vão desde uma advertência até internação no centro para menores infratores.

Os quatro adolescentes apreendidos segunda-feira e os cinco de ontem foram ouvidos e liberados para os pais. Contra eles tramitam procedimentos infracionais e assim que forem concluídos serão encaminhados para a Vara da Infância e da Juventude, que eventualmente decidirá pela aplicação de medidas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Mânica explica que todas as denúncias de situações que possam levar a atos de violência em escolas estão sendo apuradas de maneira criteriosa e os responsáveis poderão responder por crime de propagar incitação ao crime e ameaça.

“Se constatarmos outros casos, vamos apurar com prioridade e instaurar procedimento policial para responsabilizar cada qual por seu ato, independente de ser apenas fake ou brincadeira”, completou o delegado-chefe.

Nas últimas semanas, casos de violência em escolas do Brasil ganharam notoriedade e provocaram uma onda de medo que se espalhou pelo país. Mensagens compartilhadas em grupos de conversas e redes sociais davam conta de ataques em massa nesta quinta-feira (20).

A preocupação levou as forças de segurança a adotarem medidas de prevenção a atos de violência e identificação dos autores das ameaças. Novas situações podem ser denunciadas através do telefone 181 ou pelo 190 da Polícia Militar.

Luiz Carlos Mânica informou que os suspeitos poderão ser penalizados com medidas socioeducativas
Foto: Arquivo DN
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