(44) 3421-4050 / (44) 99177-4050

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Compartilhe:

SAÚDE

Adolescentes com diabetes têm risco maior de desenvolver transtorno alimentar

No Brasil, cerca de 4,7% da população sofre de alguma forma de transtorno alimentar, e entre os adolescentes a taxa chega a 10%, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Para adolescentes do sexo feminino com diabetes, além disso, há de 2 a 3 vezes mais chance de desenvolver transtorno alimentar do que para as que não são portadoras – o mais frequente é a diabulimia: omissão (ocasional ou sistemática) da dose de insulina com o objetivo de perder peso.

Para despertar a conscientização sobre os tipos de transtornos alimentares, o Dia Mundial de Ação Contra os Transtornos Alimentares é celebrado em 2 de junho. Transtornos alimentares são condições tratáveis, mas que podem afetar qualquer pessoa. Nesse quesito, assemelha-se ao diabetes, que a comete qualquer pessoa, independentemente de idade, sexo, raça ou condição social.

Segundo a SBD, a associação entre as duas condições pode ser detectada por sinais como: hemoglobina glicada (média dos níveis de glicose no sangue nos três meses anteriores) em alta sustentada (acima de 9%, por exemplo); hipoglicemias que necessitem de cuidado imediato; preocupação constante com peso e imagem corporal; necessidade de mudança constante no plano alimentar; humor deprimido; e deixar de monitorar glicemias capilares e de aplicar insulina.

Segundo dados do Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) do Ministério da Saúde, de 2021, há cerca de 9% da população brasileira acima de 18 anos convivendo com o diabetes.

“Tanto os familiares como os profissionais de saúde que participam do tratamento, sobretudo de adolescentes e jovens com diabetes, devem ser capacitados para suspeitarem e diagnosticarem de forma precoce a presença de um transtorno alimentar”, explica Claudia Pieper, coordenadora do Departamento de Psiquiatria, Psicologia e Transtornos Alimentares da SBD.

Segundo artigo publicado no periódico especializado International Journal of Eating Disorders, a pandemia fez com que as internações por transtorno alimentar crescessem 48% no mundo. Os pesquisadores afirmam que também foi detectado um aumento nos sintomas de transtorno alimentar, como ansiedade, depressão e alterações no IMC (Índice de Massa Corporal).

Compartilhe: