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SAÚDE

Água ou suco para hidratar crianças no verão? Um deles não é “indicado”; entenda

Com o calor acima da média para o verão em diversas regiões do Brasil, se hidratar mais é essencial para não adoecer. Mas para os pais esse pode ser um desafio à parte, quando lidam com seus filhos. Não é toda criança que gosta de água in natura. Por isso, alguns recorrem aos sucos e outros tipos de líquidos, para que os pequenos tenham alguma ingestão de líquido para hidratar o corpo. Entretanto, o suco não é a forma de hidratação ideal para crianças.

Sarina Giongo Antoniassi, nutricionista materno-infantil do Eco Medical Center, em Curitiba, explica que, apesar de as crianças preferirem os sucos, é a água que vai hidratar e regular a temperatura do organismo. Por isso, por mais que as crianças “batam o pé” e peçam suco, o adulto deve estimular ao máximo a hidratação com água, até que a criança aprenda a gostar, entender a importância e passe a consumir por conta própria. Deixar garrafinhas abastecidas com água pela casa é uma ótima dica, diz a profissional.

Isso não significa, no entanto, que o suco deva ser proibido às crianças. Pelo contrário, continua sendo saudável e indicado, mas como opção para compor um lanche ou as refeições, sempre lembrando que o suco deve ser consumido preferencialmente de forma natural, feito diretamente da fruta e sem açúcar. Mas o lembrete é claro: nos intervalos das refeições, a hidratação deve ser feita com água.

Bebês recém-nascidos e até um ano de idade, ensina a nutricionista, não podem tomar água, chá, sucos ou outros líquidos. No caso deles, a hidratação, até os seis meses de idade, é feita exclusivamente com leite materno ou fórmula infantil. Depois desse período, o pediatra e o nutricionista vão introduzindo aos poucos outras formas de alimentação e hidratação na rotina da criança.

Os sucos naturais, no entanto, só podem ser dados aos bebês após um ano de idade, sempre sem açúcar, e com a quantidade controlada por faixa etária, seguindo sempre a orientação médica.

Nessa época de calor, as famílias devem priorizar as preparações leves, de fácil digestão e caprichar no consumo de frutas, verduras e legumes. É preciso evitar frituras, carnes mais gordurosas e pratos com grande quantidade de feijão na preparação (feijoada, por exemplo), que são pratos muito pesados para o calor.

Existem frutas e legumes que possuem mais água na composição e ajudam no processo de hidratação do corpo, sendo grandes aliadas. São exemplos: melancia, melão, abacaxi, tomate, abobrinha, pepino, que são justos os alimentos dessa safra, da época de verão.
Sarina reforça que, no verão, com o excesso de calor, algumas crianças podem ter o apetite reduzido. “E isso é normal. Até nós, às vezes, sentimos isso. Mas, para os pais, eu sempre aconselho acompanhar o consumo alimentar da criança como um todo, principalmente considerando a ingestão dos grupos alimentares, e não somente a quantidade de comida consumida. Então, sempre observar se a criança está consumindo os mesmos grupos que sempre consumiu, se ela não está reduzindo os grupos alimentares. Porque se ela só reduzir um pouco a quantidade, é normal, é aceitável por causa das altas temperaturas”, ensina a nutricionista.

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