(44) 3421-4050 / (44) 99177-4050

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Compartilhe:

REPERCUSSÃO

Alckmin destaca desafio fiscal para manter queda de juros

PEDRO LOVISI

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Presidente da República em exercício, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) disse nesta segunda-feira (4) que o governo federal tem o desafio de manter o rigor fiscal para que a taxa de juros continue caindo no país.

“A questão fiscal deve melhorar com a Reforma Tributária”, disse Alckmin em evento da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química), em São Paulo. “Quanto menos exceções e mais rápida a transição, mais eficiência ela traz no seu resultado”, acrescentou.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a taxa básica de juros Selic em 0,5 ponto percentual em cada uma de suas últimas três reuniões, levando o juro básico da economia de 13,75% para 12,25%.

O vice-presidente também citou a queda da inflação. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de outubro ficou abaixo de 5% no acumulado de 12 meses. A alta desacelerou a 4,82%, após variação de 5,19% até setembro.

De acordo com o boletim Focus divulgado nesta segunda, o mercado subiu a expectativa do IPCA deste ano para 4,54%, alta de 0,01 ponto percentual em relação à semana anterior. A previsão inverte a tendência de três semanas de expectativas de queda do índice. A meta de inflação em 2023 é de 4,75% até dezembro.

Na semana passada, o IPCA-15 acelerou para 0,33% em novembro, um aumento acima das expectativas do mercado. Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam aumento de 0,29% no mês. O preço dos alimentos e da passagem aérea impulsionaram a alta.

Ainda no evento desta segunda, Alckmin comemorou o aumento de investimentos estrangeiros no Brasil e disse que o atual câmbio (US$ 1 dólar para R$ 4,90) é competitivo.

Ele também afirmou que o Brasil é protagonista da transição energética, mas não citou a possível entrada do Brasil na Opep+, grupo composto pela Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e produtores aliados.

“A pergunta sempre foi ‘onde é que eu produzo bem e barato’, e pergunta de hoje é ‘onde é que eu faço bem, barato e compenso as emissões de gases de efeito estufa’. O Brasil é a grande oportunidade de investimentos”, afirmou.

Alckmin não conversou com jornalistas após o discurso.

Compartilhe: