(44) 3421-4050 / (44) 99177-4050

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Compartilhe:
A médica pediatra Agnes Andrade explica que a orientação é oferecer esses produtos entre seis e 12 meses de vida da criança
Foto: Frederico Junglaus
A médica pediatra Agnes Andrade explica que a orientação é oferecer esses produtos entre seis e 12 meses de vida da criança Foto: Frederico Junglaus

PEDIATRA EXPLICA

Alimentos potencialmente alergênicos: quando introduzir e quais cuidados tomar? 

Determinados alimentos, dentre os quais leite, amendoim, ovos, alguns tipos de peixes e crustáceos, a exemplo do camarão, podem ser responsáveis por ocasionar aproximadamente 90% dos casos de alergia alimentar, de acordo com dados obtidos em estudos internacionais. Chamados de potencialmente alergênicos, esses alimentos precisam de mais atenção no momento em que são oferecidos a um bebê em fase de introdução alimentar. 

A médica pediatra Agnes Andrade, de Paranavaí, explica que a atual orientação da Sociedade Brasileira de Pediatria é oferecer esses produtos entre seis e 12 meses de vida da criança. “Esse período é conhecido como janela de oportunidade, ou janela imunológica, em que o corpo está preparado para receber novos alimentos e reduz a chance de reações”, detalha. 

Segundo ela, atrasos na introdução alimentar estão fortemente associados com o maior risco de alergias a determinados alimentos, por isso a importância de introduzi-los na hora correta, especialmente se fizerem parte da rotina da família. 

Como fazer a introdução?

De acordo com a pediatra, a recomendação é que a introdução dos alimentos potencialmente alergênicos seja feita de forma gradual, com um item por vez. “Assim, caso haja alguma reação alérgica, será mais fácil identificar o causador”, ressalta. 

A sugestão da especialista é ofertar os alimentos da seguinte maneira: 

  • amendoim: triturado, misturado em frutas ou em formato de pasta;
  • ovos: ofertar tanto a clara, quanto gema, cozido ou mexido. Não ofertar o alimento mal cozido ou cru;
  • peixe: preferir os sem espinhos, tipo filé, desfiado ou misturado. Não ofertar peixe cru;
  • camarão: ofertar picadinho, sem casca, cabeça ou rabo para evitar engasgo;
  • leite: pode ser introduzido em receitas naturais, como panquecas, bolinhos, mingau.

Se a criança apresentar qualquer manifestação alérgica após a ingestão do alimento, como vermelhidão pelo corpo, edema de boca, pálpebras, orelhas, vômitos ou dificuldade para respirar, o ideal é interromper a oferta do alimento, comunicar o pediatra de confiança e procurar um pronto atendimento para avaliação médica.

“Crianças com história pessoal ou familiar de alergias alimentares devem ser avaliadas e orientadas de forma individual pelo seu pediatra de confiança”, acrescenta Agnes

SERVIÇO

Agnes Andrade – Médica pediatra (CRM 42.960 // RQE 31.841)

A especialista atende na ICT Clínica, localizada à Rua Manoel Ribas, 1978, Parque São Lourenço, em Paranavaí
Foto: Frederico Junglaus

Endereço: Rua Manoel Ribas, 1978, Parque São Lourenço, ICT Clínica, em Paranavaí

Telefone/WhatsApp: (41) 9 9732-2294

Instagram: @agnes.pediatra

Compartilhe: