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PEDIATRA EXPLICA

Alimentos potencialmente alergênicos: quando introduzir e quais cuidados tomar? 

Determinados alimentos, dentre os quais leite, amendoim, ovos, alguns tipos de peixes e crustáceos, a exemplo do camarão, podem ser responsáveis por ocasionar aproximadamente 90% dos casos de alergia alimentar, de acordo com dados obtidos em estudos internacionais. Chamados de potencialmente alergênicos, esses alimentos precisam de mais atenção no momento em que são oferecidos a um bebê em fase de introdução alimentar. 

A médica pediatra Agnes Andrade, de Paranavaí, explica que a atual orientação da Sociedade Brasileira de Pediatria é oferecer esses produtos entre seis e 12 meses de vida da criança. “Esse período é conhecido como janela de oportunidade, ou janela imunológica, em que o corpo está preparado para receber novos alimentos e reduz a chance de reações”, detalha. 

Segundo ela, atrasos na introdução alimentar estão fortemente associados com o maior risco de alergias a determinados alimentos, por isso a importância de introduzi-los na hora correta, especialmente se fizerem parte da rotina da família. 

Como fazer a introdução?

De acordo com a pediatra, a recomendação é que a introdução dos alimentos potencialmente alergênicos seja feita de forma gradual, com um item por vez. “Assim, caso haja alguma reação alérgica, será mais fácil identificar o causador”, ressalta. 

A sugestão da especialista é ofertar os alimentos da seguinte maneira: 

  • amendoim: triturado, misturado em frutas ou em formato de pasta;
  • ovos: ofertar tanto a clara, quanto gema, cozido ou mexido. Não ofertar o alimento mal cozido ou cru;
  • peixe: preferir os sem espinhos, tipo filé, desfiado ou misturado. Não ofertar peixe cru;
  • camarão: ofertar picadinho, sem casca, cabeça ou rabo para evitar engasgo;
  • leite: pode ser introduzido em receitas naturais, como panquecas, bolinhos, mingau.

Se a criança apresentar qualquer manifestação alérgica após a ingestão do alimento, como vermelhidão pelo corpo, edema de boca, pálpebras, orelhas, vômitos ou dificuldade para respirar, o ideal é interromper a oferta do alimento, comunicar o pediatra de confiança e procurar um pronto atendimento para avaliação médica.

“Crianças com história pessoal ou familiar de alergias alimentares devem ser avaliadas e orientadas de forma individual pelo seu pediatra de confiança”, acrescenta Agnes

SERVIÇO

Agnes Andrade – Médica pediatra (CRM 42.960 // RQE 31.841)

A especialista atende na ICT Clínica, localizada à Rua Manoel Ribas, 1978, Parque São Lourenço, em Paranavaí
Foto: Frederico Junglaus

Endereço: Rua Manoel Ribas, 1978, Parque São Lourenço, ICT Clínica, em Paranavaí

Telefone/WhatsApp: (41) 9 9732-2294

Instagram: @agnes.pediatra

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