REINALDO SILVA
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Após o incêndio na Cadeia Pública Feminina de Alto Paraná, na noite de segunda-feira, 31 detentas precisaram ser transferidas temporariamente para a Penitenciária Estadual de Maringá (PEM).
Cinquenta mulheres privadas de liberdade estavam no local quando o fogo começou, provavelmente em razão de um curto circuito. De acordo com o Departamento de Polícia Penal do Estado do Paraná (Depen), a causa ainda está sendo apurada pelos órgãos competentes.
Em nota à imprensa, o Depen informa que a unidade de Alto Paraná “possui procedimento aplicável no caso de incêndio, o que permitiu a retirada de todas as PPLs [pessoas privadas de liberdade]”.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, que prestou assistência no combate ao incêndio, 16 mulheres precisaram ser retiradas da ala onde estavam.
Sete detentas foram hospitalizadas, pois tiveram as vias aéreas comprometidas pela fumaça. Na tarde de ontem, duas permaneciam internadas, uma em observação e outra na UTI com quadro estável. As outras cinco fazem parte do grupo transferido para Maringá.
De acordo com o Depen, 11 mulheres ficaram na Cadeia Pública Feminina de Alto Paraná, alojadas em uma galeria que não foi atingida pelas chamas.
As obras de reparo da área atingida começaram ontem.
Corpo de Bombeiros – À imprensa, o Corpo de Bombeiros detalhou a ação na noite de segunda-feira (22). Perto das 20h, a equipe foi chamada a Alto Paraná para conter o incêndio urbano e prestar atendimento pré-hospitalar às vítimas.
Quando os bombeiros chegaram à Cadeia Pública, o quadro de energia já estava desligado e os funcionários tentavam apagar as chamas, mas não tiveram êxito. A guarnição armou linhas de combate e extinguiu o incêndio utilizando 200 litros de água.
Acompanharam os trabalhos as polícias Civil e Militar, o Depen e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).