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Foto: Luan Matheus Marques
Foto: Luan Matheus Marques

REGIÃO NOROESTE

Área média atingida por incêndio na região é mais de seis vezes maior que em 2023

REINALDO SILVA

Da Redação

A área atingida por queimadas no Noroeste do Paraná cresceu mais de seis vezes na comparação com 2023. O levantamento do 9º Subgrupamento de Bombeiros Independente (9º SGBI) considera os registros feitos em 24 municípios da região no período de 1º de janeiro a 9 de setembro.

Se no recorte do ano passado os cálculos indicavam o equivalente a 13.442 metros quadrados de território, agora as ocorrências levam à média de 81.739 metros quadrados. Em relação ao número de atendimentos, foram 325 em 2023 e 633 este ano.

De acordo com o tenente Victor Kamei, vários fatores contribuíram para o aumento expressivo, sendo o principal as condições do tempo: falta de chuva e baixa umidade relativa do ar. Em razão da longa estiagem a vegetação se manteve seca por mais tempo, o que favoreceu a propagação de incêndios. Em alguns casos, a mata fechada também dificultou o combate às chamas.

A chuva do fim de semana amenizou o problema. Até então, as ocorrências atendidas pelo 9º SGBI eram praticamente diárias. Com a precipitação, ainda que sem volume significativo, o cenário mudou. Não houve registro de queimada domingo (15) e segunda-feira (16) – informação atualizada ontem às 18h30.

Segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), o acumulado de chuva no domingo em Paranavaí foi de 13,4 milímetros.

Áreas de vegetação concentram a maior incidência de queimadas. Foto: Luan Matheus Marques

A previsão do tempo para os próximos dias indica a possibilidade de precipitação em Paranavaí quarta-feira (6,9 milímetros), sexta-feira (8,3 milímetros) e sábado (13,2 milímetros). Depois disso, a cidade deverá passar por mais uma temporada de seca.

O tenente do Corpo de Bombeiros chama a atenção para os cuidados para prevenir queimadas, principalmente em áreas de vegetação. O primeiro é fazer a manutenção de terrenos, sejam urbanos, sejam rurais. “A mata malcuidada é mais propícia para propagar incêndio do que a mata menor. A mata menor facilita o combate e reduz a proporção do incêndio”, explica Kamei.

Especificamente em propriedades rurais, a orientação é formar corredores sem vegetação, apenas terra, e dividir o espaço em blocos, medida que reduz a chance de as chamas se espalharem caso haja fogo.

A bituca de cigarro também pode ser fator gerador de queimadas, principalmente nas rodovias. Além do risco de destruir lavouras, pastagens e florestas, o incêndio provoca fumaça que compromete a visibilidade dos motoristas, com risco de acidentes.

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