REINALDO SILVA
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A violência contra as mulheres é uma das mais recorrentes violações dos direitos humanos no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que uma em cada três mulheres é submetida a violência física ou sexual. São 736 milhões de pessoas.
Diante dessa realidade, em busca de garantir segurança para a população feminina, o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) de Paranavaí articulou uma agenda unificada de atividades alusivas aos 21 dias de ativismo pelo fim da violência.
Equipamentos municipais e entidades que atendem as mulheres farão atividades internas e com a comunidade. A programação inclui manifestações artísticas, palestras, oficinas e uma caminhada na data de encerramento. Segundo a presidente do CMDM, Isabela Candeloro Campoi, a expectativa é que as ações coordenadas fomentem “o debate sobre os problemas advindos da opressão história e das diversas formas de violência contra as mulheres”.
Ela explica a importância do ativismo: “Estamos organizadas e alinhadas internacionalmente nessa iniciativa. É preciso falar sobre as diversas formas de violência, divulgar os canais de denúncia e as ações do nosso município que atendem mulheres vítimas de violência. Esse é o nosso propósito”. A avaliação da presidente do CMDM é que “quando a sociedade é informada, pode, então, reagir a essas circunstâncias”.
Desde 1991 a Organização das Nações Unidas (ONU) mobiliza esforços para trazer o tema em debate. No dia 25 de novembro se rememora os assassinatos de mulheres na República Dominicana, ocorridos em 1960. No Brasil as atividades têm início em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, e vão até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.