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COVID-19

Baixa procura por doses de reforço preocupa Regional de Saúde

REINALDO SILVA

reinaldo@diariodonoroeste.com.br

Mais de 80% dos paranaenses já foram receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19, mas ainda é baixa a procura pela segunda e pela terceira aplicações. O problema em nível estadual atinge também os municípios da 14ª Regional de Saúde, no Noroeste do Paraná. “As pessoas que não completam o esquema vacinal não desenvolvem a imunidade adequada”, diz a chefe de Vigilância Epidemiológica, Samira Silva. Pode haver aumento da circulação viral e, consequentemente, maior número de casos da doença. “Mais pessoas estarão suscetíveis.”

Samira Silva evidencia que a eficácia dos imunizantes está comprovada. Com o avanço da vacinação, as confirmações de casos diminuíram drasticamente, da mesma forma que as internações hospitalares e as mortes por complicações da doença. Para se ter uma ideia, na última sexta-feira a Santa Casa de Paranavaí tinha apenas dois pacientes na Ala Covid, ambos na UTI, representando 8% de ocupação. Nos períodos de pico da doença, houve superlotação, com dezenas de pessoas esperando por vagas nos hospitais de toda a Macrorregião Noroeste.

Na semana passada, a diretoria da Santa Casa de Paranavaí anunciou que a partir de quarta-feira (1º de dezembro), desativará 50% dos leitos da Ala Covid, mantendo apenas cinco na Enfermaria e dez na UTI. A decisão da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), que mantém convênio com o hospital para o atendimento de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), se baseia na diminuição dos números da pandemia, possível graças ao avanço da vacinação.

Pensando na importância de manter a situação controlada, é preciso incentivar a população a manter o esquema vacinal em dia. “O imunizados que testam positivo não estão agravando”, reforça a chefe regional de Vigilância Epidemiológica. Ainda há resistência, principalmente por questões religiosas e políticas. A divulgação de notícias falsas sobre os imunizantes também tem dificultado a estratégia de vacinação contra a Covid-19.

Samira Silva faz questão de citar os órgãos de certificação da eficácia das vacinas aplicadas no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS). Destaca também que o Plano Nacional de Imunização (PNI), que estipula os calendários de vacinação em todo o território brasileiro, existe há 48 anos e tem funcionado de maneira plena na prevenção e no combate de doenças.

Considerando os aspectos positivos da vacinação, a Sesa emitiu nota técnica recomendando que todas as pessoas acima de 18 anos de idade recebam a terceira dose do imunizante contra a Covid-19. Deverá ser administrada cinco meses após a segunda dose. A 14ª Regional de Saúde está recebendo lotes de imunizantes da Pfizer para esta nova etapa da campanha de vacinação.

Paranavaí – Até quinta-feira, 137.368 doses de vacina já tinham sido aplicadas em moradores de Paranavaí, levando em conta as três fases da campanha. Desse total, 70.859 foram primeiras doses, 56.523 segundas doses e 2.540 aplicações únicas. As doses de reforço foram aplicadas em 7.446 pessoas, entre idosos com mais de 60 anos, profissionais de saúde e pessoas com alto grau de imunossupressão.

Segundo dados levantados pela Vigilância em Saúde para a base de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Paranavaí tem 78.210 pessoas aptas a receberem as doses da vacina contra a Covid-19, sendo 71.396 maiores de 18 anos e 6.814 adolescentes, com idades entre 12 e 17 anos. Significa que o município tem 90,60% da população apta vacinada com a primeira dose e 75,52% com o esquema vacinal completo.

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